Eficácia obidense não dá hipóteses

A Areco/Coto apresentou-se sem complexos e surpreendeu o Óbidos, colocando-se por várias vezes, perto de inaugurar o marcador. Os Morcegos, com um futebol lento, demoraram a reagir mas chegaram ao intervalo sem sofrer golos, mas com muita sorte à mistura. Clara superioridade da Areco na primeira parte: o Óbidos nunca conseguiu antídoto para travar o futebol intenso e incisivo da Areco que se superiorizaram desde o primeiro minuto.
A história do jogo começou a escrever-se com o golo madrugador da segunda metade, de Guilherme Martins aos 33 minutos, no seguimento de um canto superiormente 
executado por Diogo Santos, cruzamento tenso e Guilherme Martins a elevar-se sem oposição, a fazer um espetacular golo de cabeça. Em vantagem, a equipa serenou e passou a controlar melhor o encontro. Contudo a Areco não se conformou nem acusou a injustiça de estar a perder, aproveitou bem as facilidades dadas pela equipa de Óbidos para lançar contra-ataques, conseguindo num deles, igualar, com um tento de António Teotónio, aos 35 minutos na conversão de uma grande penalidade. Depois aos 37 minutos Guilherme Martins, numa jogada individual, após uma troca de bola com Gonçalo, a galgar terreno a driblar todos os adversários que lhe iam aparecendo pelo caminho e a disparar um potente remate de pé direito, um autêntico míssil, a colar a bola no fundo da baliza. Aos 45´ foi a vez de Gonçalo Duarte faturar para o 3-1 com um excelente golo de cabeça.
Guilherme fez o que sabe fazer: assistências fantásticas e mais um golo aos 46´ com um remate já dentro da grande área, agora de pé esquerdo. A vitória estava garantida mas a Areco na parte final voltou a pressionar, forçou David Chaves que tinha substituído Micael Ciência na 2ª parte, a uma intervenção de alto nível.

Arlindo Ferreira