Campo da Mata, Caldas da Rainha
Árbitro: Marco Ramos, Assistentes: Gracindo Vieira e Rudy Silva, AF Leiria
Caldas 1
Luís Paulo [3]; André Santos [3], Militão [3], Rui Almeida [3] (C) e Clemente [3]; Paulo Inácio [4] e Tiago Esgaio [3]; Telmo [3] (João Rodrigues [2] 60’), Nuno Januário [4] (André Cruz [1] 87’) e Sabino [3] (André Simões [2] 78’); Diego Zaporo [3]
Suplentes: João Guerra, Danny Rafael, Duarte Cardeira, Ricky
Treinador: Ricardo Moura
Peniche 0
Sérgio Nobre; Diogo Bento (Valdir 81’), Marco Ramos, Ricardo Cardoso e João Miguel; Luís Pinto, Pidocha (C) e Ion Cararus (Amar Boissy 66’); Paulinho, Mathew e João Vítor (Motinha 75’)
Suplentes: Mendonça, Marco Duarte, Marinho, Burguette, Amar
Treinador: Pedro Solá
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Zaporo (78’ gp)
Disciplina: amarelo a Sérgio Nobre (18’), Sabino (19’), Nuno Januário (22’), Ion Cararus (24’), André Santos (70’), Luís Pinto (77’), Zaporo (90’+3)
O Caldas está de volta ao segundo lugar, que foi do Peniche durante uma semana. Num duelo equilibrado, a vontade do Caldas na segunda parte foi decisiva para chegar ao triunfo.
Sem Rony, expulso em Alcanena, Ricardo Moura foi obrigado a mexer várias peças. Militão foi para o centro da defesa, André Santos para a lateral, Esgaio para o lado de Paulo Inácio num duplo pivot a meio campo e Nuno Januário para a posição 10. O Caldas iniciava o jogo em 4-2-3-1 e o posicionamento de Esgaio e Paulo Inácio foi fundamental na diferença entre a primeira e a segunda parte.
Na primeira parte estes dois jogadores estiveram mais recuados, menos pressionantes e menos integrados na manobra ofensiva. Com um jogo mais posicional, tanto do Caldas como do Peniche, o jogo deu-se ao choque, a muitas faltas, a pouco futebol. O Caldas ainda conseguiu ligar dois ou três lances na fase inicial, mas esteve longe de os finalizar. O Peniche só depois da meia hora rematou, para fora, mas foi a primeira equipa a criar perigo, por Paulinho, num remate interceptado por Militão. O Caldas respondeu, mas Zaporo em boa posição não conseguiu rematar da melhor forma.
Na segunda parte o Caldas mudou radicalmente. Com Paulo Inácio e Tiago Esgaio muito mais activos na procura de bola o Caldas posicionou-se muito mais à frente e deu mais bola aos avançados. Telmo soltou dois ou três cruzamentos que não deram remate. Nuno Januário também não chegou por pouco a um centro remate de Diego Zaporo. Mas a partir dali a história foi outra. Num slalom pela área, Januário obrigou Sérgio Nobre a uma defesa aparatosa. E depois cruzou para uma cabeçada de Sabino a rasar o poste. O golo estava próximo e não tardou. Classe de Tiago Esgaio na transição, passe a desmarcar Diego Zaporo, Sérgio Nobre fez uma defesa milagrosa, mas Luís Pinto borrou a pintura com uma tentativa de corte arriscada que derrubou o goleador do Caldas. Penalti e golo para Zaporo.
O Peniche tentou responder, mas o Caldas esteve bem organizado. Excepto ao minuto 93, sem André Santos, fora a receber assistência, o Peniche conseguiu isolar Paulinho e rematou ao poste.
MELHOR DO CALDAS
Paulo Inácio 4
A chave do sucesso esteve muito na forma como o meio campo do Caldas se comportou e Paulo Inácio foi dos mais influentes, conferindo intensidade à equipa na recuperação de bola e no encurtar de espaços à saída de bola do Peniche.
Diego Zaporo, jogador do Caldas
Balneário dos melhores
Foi um jogo difícil, o Peniche vinha de cinco vitórias e nós de uma derrota, conseguimos a vitória, estamos felizes e agora é pensar no próximo jogo. Estava tranquilo, já podia ter feito golo naquele lance, optei passar pelo guarda-redes, mas ele teve mérito, depois no penalti é a confiança que o mister nos passa e a minha própria confiança. Nesta fase as equipas já se conhecem todas, à uma marcação mais cerrada, mas as oportunidades têm aparecido e o golo também. Quem sabe se não chegamos ainda ao primeiro lugar, mas o importante é ficar nestes lugares de subida. Em termos individuais está a ser uma boa época, é um dos melhores balneários que apanhei.
Ricardo Moura, treinador do Caldas
Vitória é justa
Na primeira parte foi um jogo equilibrado, procurámos manter a equipa organizada e jogar mais em transição. Na segunda parte arriscámos, fomos colocando a equipa posicionada mais à frente e lançando jogadores com características mais ofensivas. O Peniche só chegou à frente em contra-ataque e poucas, vezes, acho que a vitória é justa, dignificada pelo Peniche. A equipa está bem em todos os aspectos. Sem jogadores como o Juvenal e o Rony e o André Santos limitado conseguimos vencer um adversário motivado.
Pedro Solá, treinador do Peniche
Empate mais certo
Foi um jogo equilibrado. Na segunda parte o Caldas teve mais bola, concedida por nós, pelo conjunto das duas partes o resultado mais certo era o empate.






























