Iniciativa trouxe às Caldas da Rainha autênticas lendas do ciclismo nacional
Mais de uma centena de ex-ciclistas profissionais visitaram, na manhã de sábado, 18 de junho, o Museu de Ciclismo, nas Caldas. A iniciativa trouxe à cidade as lendas vivas da modalidade que, num espaço que lhes faz homenagem, recordaram histórias e memórias do pelotão nacional. O mais “jovem” do grupo era Amândio Cardoso, que conta 96 primaveras.
Mário Lino, diretor do Museu de Ciclismo, disse que é bom “ver os antigos ciclistas a circular pelo museu”. O passeio foi organizado por Joaquim Leite, outra lenda desta modalidade, que entregou a homenagem do grupo de ex-ciclistas profissionais ao Museu de Ciclismo. Recordando os convívios anteriores, notou que depois de dois anos de interregno, a organização deste regresso não foi uma tarefa fácil. De Sangalhos veio uma carrinha do clube carregada com uma verdadeira equipa. Celestino Oliveira, pai de um dos mais conhecidos ciclistas da atualidade – Nélson Oliveira, da Movistar- era um dos “atletas” na carrinha. “É bom para lembrar estes tempos, porque nos ficam sempre na memória e assim vivemos mais um bocadinho o ciclismo”. Atualmente, vibra a ver os feitos do filho e continua a andar de bicicleta como hobbie. “Continuarei até poder!”, exclamou. Depois encontramos Alfredo Tavares, que veio de Vila Nova de Gaia, à conversa com José Lobo sobre as corridas que fizeram juntos. “É sempre agradável rever caras conhecidas”, resumiu. “Nessa altura corríamos com bicicletas muito pesadas, mas o meu lema era nunca desistir e isso causava a admiração de algumas pessoas”, contou. Hoje, com 73 anos, continua a andar de bicicleta. “Ainda há pouco tempo no médio fundo de Porto-Gaia, de mais de 100 quilómetros, fiquei em segundo lugar na minha idade, são desafios que nos dão motivação”. Das Caldas a comitiva seguiu para Torres Vedras onde depositaram uma coroa de flores na estátuta de Joaquim Agostinho e visitaram o museu. ■































