Campeonato Nacional Sub-14 – Fase Final

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Sub-14
No dia 16 de Abril, disputou-se a última jornada da fase final do Campeonato Nacional de Rugby no escalão Sub-14. O Caldas deslocou-se a Lisboa para defrontar as equipas do Setúbal e do Cascais. No primeiro jogo do dia, O Caldas conseguiu derrotar facilmente o Setúbal por uns expressivos 32-0. Com muita atitude e organização, os nossos jovens dominaram todas as fases do jogo e não deram qualquer hipótese ao adversário. Contra o Cascais, uma equipa mais experiente e com muitos atletas a militar neste escalão, o Caldas não conseguiu impor o seu jogo. O Cascais entrou muito agressivo e dominante fazendo quatro ensaios na primeira parte. Os Pelicanos deram uma excelente resposta, nunca baixaram os braços e, na segunda parte, marcaram dois ensaios e ainda viram um ensaio ser anulado pelo árbitro. O resultado fixou-se em 26-14 a favor do Cascais, justo vencedor. No final desta época de rugby de 13, como treinador, não posso deixar de salientar a atitude e o empenho que todos os nossos atletas demonstraram em todos os jogos e treinos. Pela primeira vez, o C.R.C. conseguiu disputar a fase final do campeonato nacional contra as mais poderosas equipas do país. Este feito torna-se ainda mais significativo quando comparamos os nossos 17 atletas deste escalão, com a média de 60 atletas que treinam nas equipas de Lisboa, Porto ou Coimbra. O Rugby continua com uma conotação negativa de desporto violento afastando alguns potenciais atletas. Nada é mais errado. O Rugby é, sim, um desporto viril de contacto, mas os atletas estão preparados para esse contacto. As lesões no Rugby não se comparam às lesões graves que existem em outras modalidades conhecidas. O que o Rugby ensina é os jovens a enfrentarem os problemas difíceis da vida sem virar a cara, de frente, de forma leal, sem medo e unidos. Fortalece o carácter. Raramente num jogo se observam comportamentos maldosos dos atletas e, quando tal acontece, o treinador retira o jogador de campo e leva-o a pedir desculpa aos lesados pela sua má conduta. No final do jogo, os jovens confraternizam em conjunto, normalmente à volta de uma refeição oferecida pelo clube da casa. Nenhum pai que assiste aos jogos profere palavras menos agradáveis aos árbitros ou jogadores. Existe um clima salutar de companheirismo. Não é por acaso que os jogadores de rugby que representaram pela primeira vez Portugal num mundial de rugby em França choraram copiosamente ao ouvir o hino nacional (imagens que correram mundo). São estes valores que o rugby transmite. Obrigado a todos os nossos patrocinadores, técnicos, direção, pais e apoiantes. O Caldas alinhou com os seguintes jogadores: António Maltez, Diogo Vieira, Tomás Coelho, Bernardo Rosa, Afonso Oliveira, Carlos Prieto, Pedro Santos, Tomás David, Afonso Pecegueiro, Manuel Carriço, João Pedro, João Góis, João Paula, José Contreras, Lucas Vitorino e José Vasconcelos.
Treinador: Eduardo Pecegueiro
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