Os combates no ringue atraem muitos curiosos | Isaque Vicente
O Campeonato do Mundo de Artes Marciais tem trazido milhares de atletas às Caldas e este ano não foi diferente: mais de 6300 atletas de 63 países ficaram alojados na região e competiram na Expoeste por 638 títulos mundiais. Foram distribuídos mil dólares em prémios, 500 no demoshow – onde cada equipa demonstra as suas capacidades – e 500 no ringue.
Durante quatro dias Caldas foi a capital das artes marciais, com mais de seis mil atletas a competir na Expoeste. A Associação de Kempo das Caldas da Rainha participou com 30 atletas, conseguindo arrecadar mais de 60 medalhas e o quinto lugar por equipas. Além disso, os caldenses ficaram em 3º no Demoshow.
Durante quatro dias disputaram-se 638 títulos mundiais, com o respeito e desportivismo que marca as artes marciais. A Expoeste torna-se durante estes dias num espaço de convívio multicultural.
As 397 equipas em prova vieram de países como França, Kuwait, Uzbequistão, Roménia, Líbano, Inglaterra, Itália, Tunísia, Hungria, entre outros.
Foram distribuídos mil dólares em prémios, 500 no demoshow – onde cada equipa demonstra as suas capacidades – e 500 no ringue.
O WAC (World All-Styles Championship) já se realiza na cidade termal há três anos e é conhecido no meio por ser o campeonato mais barato, com pack’s de inscrição, alojamento e transferes desde 100 euros.
Bruno Rebelo, presidente da Federação Portuguesa de Lohan-Tao disse à Gazeta das Caldas que organizar um evento desta envergadura custa cerca de 400 mil euros. Isto porque além de tudo, tem “os custos que não são detectáveis no espaço, porque para ter equipas destes países todos, tenho de levar equipas a estes países todos”. A Câmara das Caldas apoiou logística e financeiramente – com 35 mil euros.
O mentor do evento estima que o campeonato tenha um impacto económico superior a um milhão de euros, porque enche toda a hotelaria da região e porque movimenta ainda a restauração.
Na organização participaram este ano 186 pessoas, contando com o staff e com os árbitros. Entre estas quase duas centenas de pessoas estava uma turma de desporto do Colégio Rainha D. Leonor e três estagiários do curso de Desporto da Escola Rafael Bordalo Pinheiro. “Trabalharam incansavelmente e sem eles não seria possível”, salientou Bruno Rebelo. Ainda sem números finais, calculou que tenham passado pelo evento mais de dez mil pessoas, e notou que este ano conseguiram cumprir os horários, o que foi alvo de elogios por parte dos participantes.
Alguns dos 30 atletas caldenses que participaram no campeonato | Isaque Vicente
Além dos combates, foram disputados os títulos de formas | Isaque Vicente