Caldas e Benfica terão abordagens diferentes à partida deste sábado, numa competição que também assume diferentes objetivos para cada equipa.
Para o Caldas, que permanece invicto esta temporada, jogar contra o Benfica já representa uma vitória numa competição na qual chegar o mais longe possível, esperar por alguma sorte no sorteio e fazer o máximo de verba possível no processo são sempre acrescentos a qualquer temporada.
No conjunto alvinegro, não são de esperar grandes alterações face ao 11 que José Vala tem apresentado nas últimas partidas, com tão bons resultados. Será um Caldas a procurar manter-se o mais organizado possível nos períodos sem bola e a tentar surpreender os encarnados com saídas rápidas para o ataque.
Não havendo indisponíveis nas escolhas mais frequentes, o experiente treinador do pelicano deverá repetir a equipa inicial que iniciou (e eliminou) o Sp. Covilhã, da 2ª Liga, e que trouxe um ponto da deslocação a Alverca (0-0), na passada sexta-feira.
Do lado do Benfica, a Taça de Portugal é uma competição prioritária, com o clube da Luz a surgir sempre entre os favoritos à conquista de um troféu que já venceu por 26 vezes, mas que lhe escapa desde a temporada 2016/17.
No entanto, e tendo em conta que entre os dois conjuntos existem dois escalões de diferença, é de prever que o alemão Roger Schmidt opte por fazer alguma rotação de jogadores, especialmente tendo em conta o desgaste provocado com o embate com o PSG na Champions.
De resto, o encontro da Taça com o Caldas surge num mês de outubro em que o clube da Luz tem calendário sobrelotado. E se o técnico alemão ainda terá uma semana para preparar o Clássico com o FC Porto, o jogo com o Caldas surge apenas três dias depois da partida em Paris contra o PSG, para a Liga dos Campeões, pelo que deverá haver alguma gestão de esforço do plantel, ainda que algumas das peças fundamentais da equipa possam atuar nas Caldas.
Caldenses querem ver craques das águias no Campo da Mata
- publicidade -































