
Foi um início de época diferente para os pelicanos. O primeiro dia serviu para todo o grupo tomar o primeiro contacto e fazer os testes de despistagem da covid-19, cujos resultados vieram todos negativos, e conhecer as novas rotinas que a pandemia obriga. O contacto com a bola surgiu apenas no segundo dia. Paulo Inácio, que teve que ser operado após um incidente de bicicleta, é a primeira baixa
A oficina do Caldas reabriu na passada segunda-feira, 3 de Março, mas foi um início de época diferente. O primeiro dia não teve bola, nem trabalho de campo. Os jogadores reuniram-se no Complexo Desportivo Municipal, onde vai decorrer toda a fase de preparação, realizaram testes serológicos à covid-19 e seguiram para o auditório da Expoeste, onde as boas-vindas da equipa técnica e da direcção reforçaram a ambição de lutar pela entrada na futura 3ª Liga.
Os resultados dos testes chegaram na terça-feira – dia do primeiro treino, que teve apenas ligeiro contacto com a bola – e indicou que nenhum dos 29 jogadores está ou esteve infectado com o novo coronavírus.
José Vala teve, no arranque, o plantel praticamente todo disponível para trabalhar, apenas com duas excepções. André Simões, que foi operado na sequência de uma lesão, está ainda a fazer trabalho de recuperação. Operado foi também Paulo Inácio, que na véspera do arranque dos trabalhos sofreu um incidente de bicicleta. O médio deverá ficar com a perna engessada durante um mês e não estará disponível para o arranque do campeonato.
Arranque que é ainda uma incógnita. Apesar de estar apontado para 20 de Setembro, não há ainda uma data oficial, nem estão definidas as séries que irão compor a competição. Perante o cenário de pandemia, pelo menos nas duas primeiras semanas de treino o Caldas não irá fazer jogos de preparação. De resto, ainda não há jogos marcados.
REFORÇOS ALINHAM NA AMBIÇÃO
A passada segunda-feira foi o primeiro dia no clube para os cinco reforços, que alinham no discurso ambicioso.
André Perre é um dos nomes mais sonantes entre os reforços. Cobiçado há várias épocas pelo clube, chega agora mas diz que é “apenas mais um para ajudar a equipa a atingir os objectivos”. O médio criativo lembra que o Caldas tem um histórico de lutar pelos primeiros lugares e garante que o grupo “vai fazer por isso”.
Mauro Eustáquio chega também para o meio-campo, vindo do campeonato canadiano, e diz que vem motivado pelo projecto do clube. “Toda a gente tem fome de ganhar, foi a altura e o lugar certo para regressar, se não houvesse ambição não estaria aqui”, garante. O jogador realça o conhecimento que já tem do grupo, com quem treinava no inverno, durante o defeso da liga canadiana.
Marcelo Marquês chega do Beneditense e considera que a chegada ao Caldas é “um bom desafio” para a carreira. O avançado destaca tratar-se de um clube histórico e sobre o qual recolheu “boas informações”, incluindo do seu irmão Dário Marquês, que alinhou no Caldas na temporada 2011/12.
Leandro Borges fala em fazer “um grande campeonato”. O médio brasileiro encara a nova experiência como um progressão na carreira.
Reforço no ataque, Marcos Santos diz-se consciente da concorrência que terá para entrar no 11, mas diz-se “confiante para uma nova etapa na sua carreira”. Foi um dos melhores marcadores da Divisão de Honra de Leiria, ao serviço do Marinhense B, e acredita que pode mostrar a veia goleadora também no Caldas.
Além dos cinco reforços, Ivo Nabais chega dos escalões de formação do Caldas e diz estar a cumprir um sonho. “Vibro muito pelo Caldas, em casa não costumo perder um jogo. Agora passar de adepto a jogador e poder partilhar o campo com jogadores que foram referência para mim é incrível”, afirma, acrescentado que subir à equipa principal é o sonho de qualquer atleta da formação. Com mais de 50 golos em duas épocas nos juniores, Ivo Nabais espera ganhar o seu espaço e continuar a marcar.






























