O Caldas somou mais um ponto na fase de apuramento de campeão do nacional de iniciados ao empatar em casa com o Gafanha. O encontro começou com equilíbrio e disputa pela bola, com ligeiro pendor para os visitantes. Os primeiros 15’ foram de estudo mútuo e a partir daí os pelicanos tomaram o controlo das operações e criaram perigo, com Teotónio e David Gonçalves a ameaçarem e com Gesteiro a cabecear à barra.
Aí responderam os forasteiros, com duas bolas aos ferros até ao intervalo. No regresso das cabines, Florido atirou nova bola ao ferro, mas foi o Caldas quem assumiu as despesas do jogo. Os caldenses reagiam mais rápido à perda da bola e conseguiram fechar o Gafanha no seu meio-campo.
As ocasiões foram surgindo, primeiro para os da casa, com remates de Dani e Rodrigo Pereira e depois para o Gafanha, com Castanheira a manter o nulo.
“Uma super equipa em termos de grupo”
Luís Lopes é o treinador dos iniciados do Caldas há mais de uma década e considera que “este tem de ser o caminho, ano após ano o Caldas conseguir atingir esta fase, os juvenis manterem-se no nacional, onde estão a fazer uma brilhante campanha, e colocar os juniores no nacional”. O técnico referiu que isso “vai dar à formação do Caldas o nível que merece e tem possibilidades de ter”.
Falando sobre esta fase, o técnico admite que “os resultados não vão ser tão favoráveis como na primeira fase, mas nestes cinco jogos que já disputámos, só num é que não estivemos bem, na Marinha Grande, nos outros podíamos ter vencido e com um pouco de sorte tínhamos muito mais do que os dois pontos que temos actualmente e que merecíamos”.
Apesar de estar no último lugar da tabela, o treinador diz-se “convencido de que quando acabar esta fase vamos estar numa posição completamente diferente da que estamos, com muito mais pontos, mas mais importante, vamos ter atletas mais competentes, com valências adquiridas neste nível de competição”.
Luís Lopes afirma que este ano “vale essencialmente pelo acreditar de um grupo desde o primeiro dia, em que definimos um objectivo claro, que era estar onde estamos. Esta não é uma super equipa em termos técnicos, mas é uma super equipa em termos de grupo e é fruto dessa união e desse empenho que têm sempre no treino que estamos aqui, o grande mérito vai para os jogadores”.
Questionado pela Gazeta das Caldas, o treinador não quis definir metas pontuais ou classificativas, mas afirmou que “seguramente não vamos ser últimos, nem penúltimos. Quando acabar esta fase, eu acredito que vamos ter o Caldas a meio da tabela, mas se isso não acontecer, se perdermos os jogos, mas os atletas forem mantendo esta entrega, eu ficarei orgulhoso deles”.































