Numa tarde invernosa, jogou-se no campo Na 1ª parte, o Vitória entrou forte e pressionante, com o seu jogo de avançados bem conduzido pelo seu médio de abertura. Reagiu o Caldas e, até aos 20 min. criou algumas boas fases de ataque, podendo ter concretizado por duas boas ocasiões, contudo desperdiçadas por erros de manuseamento ou na formação ordenada no momento final.
Na última destas ocasiões respondeu o Setúbal com uma penalidade jogada rapidamente à mão e instalando-se nos 22m pelicanos. Um amarelo aos 23 min. para o asa Caldense David Esteves, por falta num moule, acentuou a pressão Vitoriana que, no entanto, só veio a resultar num ensaio pelo nº 10, após boa penetração no centro, já aos 37 min.
A pressão Vitoriana, através dos seus avançados, mais pesados e bem agrupados, acentuou-se e só a defesa, muitas vezes em falta, dos pelicanos obstou ao avolumar do resultado. No final da 1ª parte, as faltas sucessivas Caldenses (10 penalidades concedidas) foram penalizadas com um 2º amarelo para o médio de formação Salvador Cambournac. Ao intervalo, 0-7 para os visitantes.
Na 2ª parte, os pelicanos pressionaram os Vitorianos e com uma mellée muito eficaz, os Caldenses optaram por esta solução aos 50 min. quando dispunham de uma penalidade frontal a 10 m dos postes, mas perdendo a bola no ruck que se seguiu. Este lance refreou o ímpeto dos Pelicanos que, contudo, e numa jogada individual de penetração de Jonathan Nolan chegaram ao ensaio e empate, aos 15 min (transformação pelo mesmo jogador).
Ganhou alento a equipa da casa e beneficiou de penalidade, que veio a ser bem transformada pelo mesmo Jonathan Nolan aos 60 min.Na sua melhor fase do jogo os Caldenses tiveram novo ensaio não convertido aos 65 min.
Refrescou a sua linha de avançados o Setúbal, o que permitiu uma reviravolta no sentido do jogo. O prémio chegou com um segundo ensaio aos 73 min, após uma sequência de boas fases de avançado e conclusão na ponta.
Ainda reagiu a equipa Pelicana e, aos 76 min., uma boa conversão de uma penalidade pelo seu chutador do dia, Jonathan Nolan, colocou de novo os Caldenses na frente do marcador 13-12. Mas o jogo Setubalense estava muito forte e uma penalidade chutada à touche, aos 80 min., foi seguida por um moule e vários pick and go sucessivos e imparáveis originando o terceiro ensaio, que colocou o resultado final em 13-17.
No tempo extra o Vitória guardou bem a bola e, apesar do esforço final do Caldas, conseguiu uma vitória justa. Alguns bons momentos dos Caldenses que ficam a dever a alguma inexperiência, e acima de tudo a uma menor capacidade de choque e de placagem – o Rugby é também um jogo de combate e disputa, a possibilidade de discutir o resultado.
Os seniores voltam a jogar em casa no dia 7 de Novembro contra o São Miguel às 15h, mas antes ainda vão, dia 24 de Outubro, a Évora defrontar a equipa da casa.
Um agradecimento especial a todas as entidades que nos apoiam: Câmara Municipal de Caldas da Rainha, 2AB – Auto Abastecedora da Benedita, RGT, Soaluga, GelRainha, Mr. Pizza, Balance Club, Solancis, Rações Avenal, CAETANO AUTO, Restaurante O Paraíso, Pretrab, Seguros 24, Talho Azul, Gota Limpa, Lizauto, Herbalife.
Caldas RC 13
João Vicente, Pedro Santos, Rui Santos, Luis Gaspar, Bruno Martins, David Esteves, Gonçalo Sampaio, Giorgi Turabelidze, Salvador Cambournac, Jonathan Nolan, Daniel Fernandes, Diogo Vasconcelos, Gonçalo Silva, Daniel Gomes, Tomas Melo, Dorin Plameadela, Filipe Nobre, Diogo Batista, Sebastião Vasconcelos, António Vidigal.
Treinador: Patricio Lamboglia, Treinador-Adjunto: Guilherme Neves Fisioterapeuta: Rodrigo Santos. Diretor Equipa: António F. Marques































