Os pelicanos fizeram tudo bem no jogo que ditou a primeira derrota do Torreense e estão a 3 pontos dos líderes

O Torreense chegou invicto ao Campo da Mata, mas foi o Caldas que fez um jogo a roçar a perfeição e que ficou, de forma justa, com os 3 pontos da vitória de que pode dar um impulso importante para o que resta da temporada.
A equipa de Daúto Faquirá até começou o jogo a procurar submeter o oponente ao seu meio-campo, com um miolo pressionante e com qualidade no toque de bola. Mas dessa capacidade a conseguir fazer algo dela foi um passo que o Torreense não foi capaz de dar.

“Fizemos um jogo irrepreensível e o resultado é justo. Os jogadores estão de parabéns”

José Vala (Caldas)

“Tivemos mais bola na primeira parte, mas não fomos incisivos a atacar”

Daúto Faquirá (Torreense)

A jogar com um bloco curto e recuado, a equipa da casa começou a encaixar na falta de dinamismo ofensivo do Torreense, para a qual também contribuiu. E, à mesma medida, foi começando a esticar o jogo também no ataque, onde Clemente, André Perre e João Tarzan imprimiam grande mobilidade. O Caldas foi ganhando conforto no jogo e em ter, também, a bola em seu poder e quando o golo chegou, à beira do intervalo, já não foi surpreendente. Belo trabalho de João Tarzan a servir o pé esquerdo de Clemente.

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Na segunda parte, o técnico visitante bem tentou abanar a sua equipa, mas o Caldas estava irredutível, e mais ficou depois do disparate de Guilherme Oliveira sobre Juvenal (empurrão de cotovelo em riste), que levou João Tarzan para a marca de grande penalidade para fazer o segundo.
E até final até foi o Caldas, com uma exibição convincente, que esteve mais perto de marcar do que de sofrer, com remates de André Perre e Clemente. ■

 

 

 

 

 

A figura

Clemente (4)
Empregou grande dinâmica ao ataque, marcou e obrigou Guilherme Oliveira à defesa da tarde.

 

Luís Paulo (3) Não foi obrigado a grandes defesas, mas quando foi chamado a intervir fê-lo com segurança
Militão (3) Ulisses Oliveira fugiu-lhe num dos primeiros ataques do Torreense. Depois o capitão fechou a porta.
André Sousa (4) Imponente no eixo da defesa, sempre atento e bem colocado para manter a baliza segura.
Gaio (3) Também não deu facilidades nos terrenos que pisou, jogando fácil e com segurança.
Juvenal (4) Percebeu os movimentos de Alex Freitas e aproveitou todas as oportunidades para subir. Ganhou o penalti.
Leandro Borges (3) A pressão do Torreense tirou-lhe protagonismo na construção, mas defendeu bem.
Yordi (4) Ajudou Leandro na batalha no miolo e arranjou tempo para pormenores como uma assistência de calcanhar.
Farinha (3) Esteve bem no capítulo defensivo e as incursões no ataque também deram trabalho ao Torreense.
André Perre (4) Ainda deve estar a pensar como desperdiçou aquele golo, que lhe assentava como uma luva.
João Tarzan (4) A assistência para o golo de Clemente foi só mais um exemplo da magia que tem o seu futebol.
Marcelo Marquês (1) Entrou para refrescar o ataque.
Januário (1) Voltou a acabar o jogo a lateral direito.
André Santos (1) Entrou já em tempo de compensação. ■

 

 

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