O Caldas SC realizou a festa de encerramento de época no passado Sábado, com uma iniciativa que juntou todos os escalões do clube, desde os petizes aos veteranos. A jornada de convívio teve um lanche ajantarado e contou ainda com os tradicionais prémios de jogador mais assíduo aos treinos, melhor companheiro e melhor estudante, para os escalões de futebol jovem.
Jorge Reis, presidente do clube, observou que o encerramento de época fica quase colado ao início da temporada 2019/20, uma vez que ainda terá algumas equipas a participar no FootMania, que decorre até domingo nas Caldas, e a 15 de Julho iniciarão os treinos das equipas de seniores, juniores e juvenis. “Serão 15 dias de defeso, o que envolve trabalho e sacrifício, mas é para isso que cá estamos e com todo o gosto”, observou.
O presidente observou o espírito com que a festa se realizou, contando inclusivamente com quase todos os jogadores da equipa sénior, incluindo alguns que vão terminar a ligação com o clube, como é o caso do avançado Ednilson. “Mostra o que é o espírito do que é ser Caldas e da mística que está a ser transmitida”, realça. Mesmo junto dos mais novos, “começa a ser usual ouvir-se os jovens dizerem que o seu primeiro clube é o Caldas e que querem ser o Militão, ou o Simões, é algo que nos orgulha muito”, acrescenta. Jorge Reis faz um balanço positivo da época que terminou. Se a equipa sénior podia ter tido um campeonato mais tranquilo, “acabou por ser uma boa classificação, com uma segunda volta espectacular e é com esse espírito que vamos para a próxima época”. O presidente reconhece que haveria uma expectativa mais elevada pela campanha anterior na Taça de Portugal, mas diz que “temos que ter os pés assentes e reconhecer que essa foi uma época atípica”.
Na formação, os resultados foram bastante positivos, com o clube a conseguir colocar as três equipas de formação nos campeonatos nacionais, pela terceira vez na sua história. Jorge Reis diz que há sempre coisas que se podem fazer melhor quando se gere um universo de equipas e atletas tão grande, mas ter as equipas todas a disputar os nacionais é importante porque “só competindo com os melhores se pode continuar a evoluir”.
O trabalho do clube na formação acaba por ser reforçado com a saída do júnior Matheus Palmério, que assinou contrato profissional de três épocas com o Benfica. “É um atleta educado, com elevado sentido de responsabilidade e é um orgulho vê-lo sair desta forma, e que surjam outros como ele”.
De resto, o presidente destaca a qualidade da equipa de juniores que fez a dobradinha no distrital, anunciando que muitos dos atletas que sobem a seniores serão aproveitados, ou na equipa principal, ou na equipa B que será criada esta época no seio do clube, depois de extinta o projecto de equipa satélite com o GD Peso.
Na próxima época os objectivos primários serão manter as quatro equipas nos nacionais, mas Jorge Reis assinala que o clube tem que reforçar a ambição de querer ganhar a cada semana. “Sabemos que é difícil e até utópico assumir objectivos de subida, quer nos juniores à I Divisão, quer à II Liga nos seniores, mas temos que ter essa mentalidade e cultura de vitória semana a semana”.
E para isso é preciso apoio nas bancadas, pelo que Jorge Reis apela a que os sócios e adeptos voltem a encher o Campo da Mata.
































