Caldas com calendário sobrecarregado

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O Caldas regressa este domingo à competição após ter estado praticamente um mês sem jogar. A última partida foi realizada a 3 de janeiro, um polémico Caldas-Torreense no qual os alvinegros não puderam contar com mais de metade do plantel devido a um surto de covid-19 no plantel. O clube conseguiu adiar o encontro com o Loures, para o qual mantinha o grupo bastante condicionado, e no regresso ao trabalho acedeu a adiar o encontro com o Sintrense, que também se viu afetado pela covid-19.
O reagendamento das partidas causou congestionamento no calendário alvinegro na primeira metade de fevereiro, obrigando a equipa a jogar duas vezes seguidas a meio da semana, num esforço que so tem comparação para o plantel alvinegro na marcante época 2017/18, devido aos encontros na fase mais adiantada da Taça de Portugal. Depois de jogar, este domingo, com o Sacavenense, os alvinegros recebem na noite de sexta-feira, 5 de fevereiro, a U. Almeirim, segue-se o Sintrense (terça-feira), o Lourinhanense (sábado), o Loures (terça-feira) e finalmente a U. Santarém (domingo), numa fase que vai concluir a 21 de fevereiro.
José Vala, treinador do Caldas, diz que o excesso de jogos, após um longo período sem jogar, não é positivo para a equipa, “mas é o que temos e preferimos ter esta frequência de jogos do não jogar”.
O técnico diz que o grupo viveu este último mês com alguma ansiedade e até frustração pela forma como perdeu contra o Torreense, logo após uma moralizadora vitória em Alverca. “Em condições normais teríamos discutido os resultados e podíamos ter ficado a um ponto da liderança”, refere José Vala.
Agora o grupo quer regressar novamente em força, apesar da distância para o primeiro lugar. “Continuamos a acreditar que podemos e temos capacidade para conseguirmos mais coisas importantes”, remata. ■

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