Caldense Alex Pinto luta com dificuldades para manter equipa entre os grandes, devido à crise financeira que afectou o clube do concelho de Alcobaça. O técnico perdeu várias unidades importantes na manobra da equipa e tem de recorrer aos juniores.
A cumprir a sexta temporada consecutiva entre os grandes, o CCRD Burinhosa vive um momento adverso: os problemas financeiros que assolaram o plantel levaram à saída de cinco jogadores e só o recurso aos juniores permite manter a equipa na luta pela manutenção na Liga Placard.
À Gazeta, o técnico Alex Pinto não esconde as dificuldades. “Fizemos uma primeira volta em que obtivemos menos 1 ponto do que o melhor registo de sempre, mas os jogadores foram saindo, alguns deles nucleares, como Matheus e Adriano, mas também David Costa, Pacheco e Airton. E os resultados deixaram de aparecer”, assume o caldense, notando que, para além das saídas, o plantel esteve com “atrasos na regularização dos ordenados, assim como a equipa técnica.”
No último dia do mercado, os burinhosenses conseguiram reforçar-se com um velho conhecido da aldeia do futsal, Pimpolho, mas as lesões, nomeadamente a do internacional jovem Tiago Pereira (operado ao ombro direito), levaram a equipa técnica a ter de recorrer a metade dos jogadores do escalão júnior, equipa que foi despromovida aos distritais.
Com 13 pontos de avanço para a primeira equipa abaixo da “linha de água”, só um descalabro impedirá o clube do concelho de Alcobaça de assegurar a permanência. E o treinador não esconde o orgulho pelo grupo que lidera pela quarta temporada. “Apesar de alguns resultados menos positivos, os meus jogadores estão a fazer um esforço hercúleo em cada jogo, jogando mais de 30’ por partida, mas também demonstrando ser homens de grande carácter, pois, apesar das dificuldades, continuam a treinar e a empenhar-se”, remata Alex Pinto, valorizando o esforço dos dirigentes, que regularizaram parte das dívidas na semana passada, e assegurando que não abandona o barco.































