Pav. Rainha D. Leonor, Caldas da Rainha
SP. CALDAS 0
Nuno Pereira, Felipe Hernandez, Kiká, Gustavo Freitas, José Vinha, Calaça, Bernardo Silva, Pedro Araújo, James Coll, Tomás Rocha, Paulo Pereira, Ruben Santos
Treinador: Frederico Casimiro
SPORTING 3
Hernán, André Brown, Hugo Ribeiro, Roberto Reis, Angel Dennis, Miguel Maia, João Simões, João Fidalgo, Wallace Martins, Hélio Sanches
Treinador: Hugo Silva
Parciais: 14-25, 16-25, 23-25
O Sporting das Caldas perdeu pela margem máxima mas deixou boa impressão frente ao campeão nacional Sporting, sobretudo no terceiro set.
Com as duas equipas a terem compromissos internacionais a meio da semana, o Sporting entrou muito forte, como que procurando resolver rapidamente o encontro nas Caldas da Rainha. Os leões assentavam o seu jogo numa acção de serviço muito forte e competentes, que não só garantiu directamente alguns pontos, como criou grandes dificuldades à recepção do Sp. Caldas, e da construção de jogo a partir daí.
Apesar de resultado desnivelado no primeiro parcial (25-14), os caldenses ainda conseguiram, mesmo assim, alguns momentos interessantes no jogo, com José Vinha em particular destaque quer nas acções de remate, quer também de bloco.
Com uma vitória fácil no primeiro parcial, o Sporting manteve-se muito concentrado e eficaz no segundo set, resolvendo a questão sem uma oposição forte dos caldenses, que só conseguiram somar mais dois pontos.
Curiosamente, os caldenses começaram até a render um pouco mais quando Frederico Casimiro retirou do jogo algumas peças chave da equipa caldense, fazendo entrar James Coll, Paulo Pereira e Tomás Rocha. Os dois últimos permaneceram na quadra durante o terceiro set, aquele que foi o melhor do jogo.
Com o Sporting a baixar um pouco os seus níveis de concentração, os caldenses aproveitaram para subir de nível e o set foi sempre muito repartido, com alguns pontos em que a bola se manteve no ar durante bastante tempo, o que causou entusiasmo também na bancada. O ponto alto foi uma série de cinco pontos que levou os caldenses de 13-15 para 18-15, com Calaça a servir. A desvantagem fez o técnico do Sporting chamar ao jogo Wallace e Miguel Maia e os leões responderam com seis pontos consecutivos, recuperando a vantagem e nunca mais a largando, mas com o Sp. Caldas a conseguir que o set se decidisse apenas pela margem mínima.
Gustavo Freitas, jogador do SCC
ESTOU FELIZ NAS CALDAS
Trabalhámos este jogo e tivemos algumas adversidades, com jogadores limitados. No terceiro set conseguimos dar mais que nos outros dois, jogar o que sabemos realmente e penso que se estivéssemos a 100% estaríamos melhor. Está a ser uma experiência muito boa, temos uma equipa com bastante qualidade, empenhada, que gosta de trabalhar, e os resultados condizem com o nosso trabalho e estou feliz aqui nas Caldas.
FREDERICO CASIMIRO – TREINADOR DO SCC
RESULTADO POSSÍVEL
A minha intensão era que conseguimos estar sempre como no terceiro set, com uma atitude mais competitiva, eles também controlaram bem os primeiros sets e a diferença também é grande, têm outras soluções que colocaram em prática. Foi o resultado possível. Fizemos alguma rotação, quando estamos a perder é preciso mexer um pouco na equipa, foi o que fiz. Mas também pensámos em descansar jogadores para o jogo a meio da semana. Os clubes grandes trazem sempre muita gente, gostaríamos que fosse sempre assim mas não nos podemos queixar do apoio que temos recebido.































