Caldense ganhou bolsa para preparar ciclos olímpicos de Paris 2024 e Los Angeles 2028
Madalena Fortunato, que completou esta semana 18 anos, ganhou uma bolsa do programa Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional, de apoio a jovens esperanças olímpicas com vista à preparação dos ciclos Paris 2024 e Los Angeles 2028.
O programa permite à atleta a participação em torneios internacionais, de modo a lutar pelo apuramento, além de garantir, através da Federação Portuguesa de Badminton e do Comité Olímpico Português, o acompanhamento em condições de treino
Para a caldense, a atribuição da bolsa é “um passo muito importante” para a evolução da carreira. “Fiquei muito contente, porque dá-me a possibilidade de fazer muito mais torneios internacionais e tentar a qualificação olímpica, principalmente para 2028, visto que 2024 já está muito próximo”, afirma a atleta, com idade de júnior.
Realizar mais provas internacionais permitirá a Madalena Fortunato competir diretamente com os melhores atletas do escalão e esse maior índice competitivo é fundamental para evoluir. A caldense realça o esforço que a Federação já está a realizar para levar os atletas a competições no estrangeiro. “Tenho uma marcada já para este mês e estamos a tentar arranjar mais, também com o apoio dos meus pais”, adianta. “Mas fazer a qualificação olímpica só seria possível com uma bolsa, porque o número de torneios que é preciso fazer é muito grande”, acrescenta.
Esta foi, também, um dos motivos que levou Madalena Fortunato a mudar de clube para esta temporada, trocando o MVD, das Caldas da Rainha, pelos algarvios do CHE Lagoense. “Vou continuar a ter sempre muito carinho pelo MVD, que me apoiou sempre muito no que podia, mas infelizmente já não era suficiente e este clube deu-me todas as condições para eu poder evoluir”, conta a atleta, que continua, no entanto, a treinar e a estudar nas Caldas da Rainha.
Para esta temporada, Madalena Fortunato espera revalidar os títulos nacionais que detém no escalão de Sub-19 e Sub-21, além de procurar igualmente bons resultados nos seniores, na época em que se estreia a realizar o circuito completo. “No estrangeiro, quero fazer cada vez mais torneios e passar o maior número de rondas”, conclui. ■






























