João Almeida termina Jogos com boa prestação no “crono”, enquanto Francisco Santos ficou a centésimos de segundo das meias-finais nos 200 costas
Sem medalhas, mas com sentimento de dever cumprido. Os atletas olímpicos da região exibiram-se em bom plano nos Jogos Olímpicos de Tóquio e prometem voltar dentro de três anos, em Paris, com a mira apontada ao pódio.
João Almeida foi o 16º mais rápido no contrarrelógio olímpico que se correu na manhã da passada quarta-feira. O ciclista, de 22 anos, foi o melhor português, ao cumprir o percurso em menos 34 segundos que Nelson Oliveira, que foi 21º da geral.
O caldense, que na prova de fundo ficou em 13º lugar, ficou a 3m21s do campeão olímpico, o esloveno Primoz Roglic, completou os 44 km do “crono” com o tempo de 55m04s19.
Em declarações à RTP no final da prova, João Almeida destacou a dureza do percurso e, apesar de considerar que não esteve no seu melhor, disse estar “feliz e satisfeito”. “É um clima diferente do nosso, mas foi igual para todos”. O ciclista fez um balanço “muito positivo” da sua participação nos Jogos Olímpicos: “Dei tudo o que tinha, não houve quedas e estamos aqui também para aprender”.
O futuro do corredor da Deceuninck-Quick-Step passa, agora, pela Volta à Polónia, competição que arranca na próxima segunda-feira, 9 de agosto, gorando-se a expetativa de participação na Vuelta, que se inicia na semana seguinte.
Entretanto, João Almeida continua a ser associado à UAE Emirates, dado que termina contrato com a equipa belga, pela qual se estreou no World Tour no ano passado.
Na natação, Francisco Santos no 22º lugar na prova de 200 costas. O beneditense, que chegou a Tóquio com o 20º melhor tempo de inscrição, foi o 6º mais rápido na terceira de quatro séries de apuramento, com o tempo de 1h58m58s, ficando a escassos 73 centésimos de segundo do último de 16 apurados para as meias-finais.
No atletismo, Lorene Bazolo, que é treinada pelo caldense Rui Norte, foi eliminada nas eliminatórias dos 100 metros, tendo ficado a 14 centésimas das meias-finais. A recordista nacional daquela distância conseguiu chegar às meias-finais nos 200 metros, tendo terminado em 19º da geral. Longe das medalhas, mas com vontade de regressar mais forte nos próximos Jogos Olímpicos. ■






























