A Escola de Futebol Vítor Sousa, que compete em parceria com a Areco, realizou no passado sábado a festa de fim de época, após o último jogo oficial, disputado pela equipa de infantis. Foi uma tarde de convívio na qual não faltaram homenagens a quem colabora com a instituição na tarefa de proporcionar prática desportiva a mais de 180 crianças e jovens.
Nesta festa a escola de futebol do antigo jogador que fez o seu percurso na antiga II Divisão B, sobretudo ao serviço do Caldas, homenageou todas as pessoas que colaboram com este projecto, nomeadamente patrocinadores, parceiros, treinadores e directores/seccionistas.
Pedro Alves, director da escola desde a sua fundação, em 2004, destacou a evolução que este projecto teve desde o arranque, passando dos originais 15 atletas para um número que actualmente já ultrapassa os 180.
“É um sentimento de dever cumprido que nos dá de ver tanto miúdo a jogar, a treinar, a divertir-se a aprender a jogar futebol, dá-nos muita alegria e muita satisfação”, disse à Gazeta das Caldas.
Homenagear os parceiros que permitem a actividade da escola de futebol foi uma forma de lhes agradecer, porque “sem cada um deles isto não seria possível”.
Pedro Alves realça que a escola Vítor Sousa se norteia por outros princípios que não os resultados “a qualquer custo, tentamos ser diferentes, receber toda a gente de braços abertos. Ninguém gosta de perder, mas é pela prática desportiva e por fazer destes meninos e meninas melhores cidadãos de amanhã”, afirma o director, acrescentando que as conquistas, que até estiveram próximas esta época, não serão o princípio, mas consequência de todo um trabalho.
A Areco treina e compete no Campo Luís Duarte, que divide com a E. Académica. Se por um lado a colectividade destaca o esforço que a Câmara das Caldas faz para dar boas condições de trabalho aos clubes do concelho, por outro aquelas instalações já estão sobrelotadas, principalmente no que aos dias de jogo diz respeito, quando chegam a estar oito equipas a utilizar apenas dois balneários.
“Quando aquele campo foi projectado se calhar ninguém pensava que o futebol crescesse tanto, não é uma situação fácil, temos esperança e sabemos que há vontade para se dar melhores condições, temos que ter paciência”, diz Pedro Alves. João Carrilho, coordenador do futebol jovem da Areco, adverte, porém, que esta é uma situação problemática “que não acontece noutros lados, temos que trilhar outras possibilidades para facilitar o trabalho destas equipas”.
João Carrilho diz que o futuro do projecto da Escola Vítor Sousa “passa pela consolidação” das equipas que existem, “com condições de trabalho e número de atletas que permitam que se faça um trabalho em que todos, treinadores, jogadores e directores se sintam confortáveis”.

































