Cerca de 130 sócios e simpatizantes da Associação Recreativa e Cultural do Coto (ARECO) comemoraram o 40º aniversário da colectividade, numa cerimónia em que estiveram presentes vários autarcas, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, a vereadora da cultura, Maria Conceição Pereira, e o presidente da União de Freguesias Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, Vítor Marques – e também o bispo D. José Traquina, que celebrou a missa da parte da manhã.
Os parabéns foram cantados no final do almoço, seguindo-se uma tarde de folclore onde actuou a “prata da casa” – o Rancho Folclórico Infantil “Os Pimpolhos” do Coto – e também o grupo convidado Rancho Infanto-Juvenil da Casa do Povo da Longra (Felgueiras).
Armindo Carvalho, presidente da assembleia da ARECO, recordou que a associação nasceu graças a um conjunto de amigos, como José Manuel, Mário Dias, José Rafael e Fernando Santos (este último cedeu o terreno para a construção da sede da colectividade) que se juntaram para dar vida à localidade, inicialmente com a organização de festas e bailes num salão. “Ao longo destes anos houve muita gente que por aqui passou e que deu sempre o seu melhor e actualmente a equipa que gere esta casa está muito empenhada em trazer dinamismo à associação”, disse o representante, deixando um elogio às cozinheiras que prepararam o almoço-convívio e que no final da refeição ainda foram capazes de tirar o avental para vestir o traje do rancho.
Armindo Carvalho acrescentou que as instalações da associação necessitam de obras de conservação e que há muito tempo que existe o sonho de colocar relva sintética no actual campo pelado, que não é utilizado pelas equipas de futebol da ARECO precisamente pela falta de condições.
Vítor Marques também reconheceu que a colectividade necessita de obras, mas salientou que “às vezes mais importante do que o dinheiro são as ideias que as pessoas têm em conjunto para concretizar determinados projectos”. O presidente da União de Freguesias Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório disse ainda que “numa associação como a ARECO a população deve unir-se, em primeiro lugar, pelo desenvolvimento da colectividade e da freguesia, apesar dos pensamentos ou ideologias políticas diferentes”. O bispo José Traquina sublinhou a mesma ideia, afirmando que “o desenvolvimento de uma sociedade não se faz apenas com dinheiro, mas também com a união das pessoas” e acrescentou que “num tempo que é de individualismo, são de louvar associações como esta em que se promove o trabalho em conjunto”. O convidado realçou também que a ARECO é um bom exemplo do empenho da juventude.
Já Tinta Ferreira elogiou a “garra e a vontade” do jovem presidente da ARECO, Ricardo Oliveira, e salientou que a associação tem um conjunto de actividades que enriquecem o concelho. São exemplos as equipas de futebol, com quase 200 atletas federados, a secção de badminton, com 60 atletas, e, do ponto de vista cultural, o rancho infantil e as marchas populares. “Além disso, continua a ser uma associação que tem o seu espaço aberto à população diariamente e que continua a realizar as suas festas todos os anos”, acrescentou o presidente da Câmara.
De 1 a 4 de Setembro, as celebrações continuam no Coto, com a festa em honra da Nª Sra. dos Anjos.
130 sócios e amigos da ARECO estiveram presentes no 40º aniversário | B.R.