Depois de uma época de estreia sem chances nas competições profissionais ao serviço do Leixões, caldense tem sido peça
importante na carreira dos ribatejanos na Liga Pro
A temporada 2019/2020 vai ficar marcada na história do futebol português, devido à inédita interrupção causada pela pandemia. Mas terá sempre um sabor especial para Pedro Santos, mais conhecido por Pepo, que esta época se conseguiu afirmar nos escalões profissionais no Vilafranquense, depois de uma experiência no Leixões, na época anterior, em que não conseguiu somar minutos.
Esta temporada tudo foi diferente. Decorridas que estão 26 jornadas da Liga Pro, os ribatejanos encontram-se acima da “linha de água” e apresentam um registo pontual que lhes dava margem para assegurar a manutenção, sendo que o caldense teve papel relevante nesse pecúlio, ao somar 21 presenças e 1 golo no campeonato.
“A época está a correr bem. Já fiz muitos jogos e estou a atingir os objectivos pessoais, pois não queria passar pela 2ª Liga e ser só mais um jogador”, diz o médio, de 26 anos, que lamenta não ter tido oportunidades em Matosinhos na primeira experiência nas ligas profissionais.
“Fui contratado por um treinador [Francisco Chaló] e ele só lá esteve um dia e foi para despedir-se. Chegou outro treinador [Filipe Gouveia], que não se identificava com o meu futebol e acabei por não ter chances para jogar”, recorda Pepo, que decidiu, então, “dar um passo atrás” e voltar à U. Leiria, onde sabia que se iria sentir “mais confortável e jogar com regularidade” no Campeonato de Portugal.
O regresso a Leiria permitiu-lhe, de resto, assinar a melhor época individual da carreira, com 7 golos em 31 jogos. Mas ficou o gosto amargo de falhar a subida à Liga Pro nos penáltis e diante do Vilafranquense.
“Queria muito subir com a União. Era o ideal, até porque vivo na cidade. Foi uma ironia do destino. O treinador [Filipe Moreira] tinha-me treinado no Torreense e, assim que o campeonato acabou, contactou-me. Senti um misto de emoções. Não subi de divisão, mas percebi que o trabalho tinha sido valorizado e resolvi aceitar a proposta”, refere à Gazeta o caldense, que vê com normalidade o facto de a equipa jogar em campo neutro: “Não tive contacto com os adeptos, mas os colegas dizem-me que esse apoio foi decisivo para a subida. Jogamos em Rio Maior, num campo com mais condições e não pensei na falta dos adeptos. Mas, com o passar do tempo, vemos como os adeptos têm influência”.
A interrupção dos campeonatos não chegou em bom momento para o Vilafranquense. “Estávamos a crescer. Vínhamos de uma boa vitória contra o FC Porto B (3-2) e isto só foi bom para quem estava mal. Para quem está bem, a situação nunca é boa. No entanto, acreditamos que vamos voltar mais fortes”, assevera o jogador, que tem mais um ano de contrato, mas não perde “o sono” com patamares mais acima na carreira.
“Claro que chegar à 1ª Liga era o ideal. Sinto-me preparado para qualquer desafio, mas sinto-me bem no clube e os novos investidores vieram trazer confiança ao grupo. Seria um gosto continuar por lá”, esclarece o médio criativo, que tem cumprido um plano individual de treinos e aproveita a quarentena para adiantar outros serviços, nomeadamente os estudos.
Aluno do 3º ano do curso de Desporto em Leiria, Pedro Santos continua a viver na cidade do Lis. E a próxima etapa poderá passar por continuar a estudar.
“Tenho aproveitado estes dias para fazer alguns trabalhos da faculdade e para reflectir sobre se faço mestrado ou outro curso”, remata Pedro Santos, que celebrou, há dias, o 26º aniversário em casa, juntamente com a namorada, que se chama… Inês.
Esta temporada tudo foi diferente. Decorridas que estão 26 jornadas da Liga Pro, os ribatejanos encontram-se acima da “linha de água” e apresentam um registo pontual que lhes dava margem para assegurar a manutenção, sendo que o caldense teve papel relevante nesse pecúlio, ao somar 21 presenças e 1 golo no campeonato.
“A época está a correr bem. Já fiz muitos jogos e estou a atingir os objectivos pessoais, pois não queria passar pela 2ª Liga e ser só mais um jogador”, diz o médio, de 26 anos, que lamenta não ter tido oportunidades em Matosinhos na primeira experiência nas ligas profissionais.
“Fui contratado por um treinador [Francisco Chaló] e ele só lá esteve um dia e foi para despedir-se. Chegou outro treinador [Filipe Gouveia], que não se identificava com o meu futebol e acabei por não ter chances para jogar”, recorda Pepo, que decidiu, então, “dar um passo atrás” e voltar à U. Leiria, onde sabia que se iria sentir “mais confortável e jogar com regularidade” no Campeonato de Portugal.
O regresso a Leiria permitiu-lhe, de resto, assinar a melhor época individual da carreira, com 7 golos em 31 jogos. Mas ficou o gosto amargo de falhar a subida à Liga Pro nos penáltis e diante do Vilafranquense.
“Queria muito subir com a União. Era o ideal, até porque vivo na cidade. Foi uma ironia do destino. O treinador [Filipe Moreira] tinha-me treinado no Torreense e, assim que o campeonato acabou, contactou-me. Senti um misto de emoções. Não subi de divisão, mas percebi que o trabalho tinha sido valorizado e resolvi aceitar a proposta”, refere à Gazeta o caldense, que vê com normalidade o facto de a equipa jogar em campo neutro: “Não tive contacto com os adeptos, mas os colegas dizem-me que esse apoio foi decisivo para a subida. Jogamos em Rio Maior, num campo com mais condições e não pensei na falta dos adeptos. Mas, com o passar do tempo, vemos como os adeptos têm influência”.
A interrupção dos campeonatos não chegou em bom momento para o Vilafranquense. “Estávamos a crescer. Vínhamos de uma boa vitória contra o FC Porto B (3-2) e isto só foi bom para quem estava mal. Para quem está bem, a situação nunca é boa. No entanto, acreditamos que vamos voltar mais fortes”, assevera o jogador, que tem mais um ano de contrato, mas não perde “o sono” com patamares mais acima na carreira.
“Claro que chegar à 1ª Liga era o ideal. Sinto-me preparado para qualquer desafio, mas sinto-me bem no clube e os novos investidores vieram trazer confiança ao grupo. Seria um gosto continuar por lá”, esclarece o médio criativo, que tem cumprido um plano individual de treinos e aproveita a quarentena para adiantar outros serviços, nomeadamente os estudos.
Aluno do 3º ano do curso de Desporto em Leiria, Pedro Santos continua a viver na cidade do Lis. E a próxima etapa poderá passar por continuar a estudar.
“Tenho aproveitado estes dias para fazer alguns trabalhos da faculdade e para reflectir sobre se faço mestrado ou outro curso”, remata Pedro Santos, que celebrou, há dias, o 26º aniversário em casa, juntamente com a namorada, que se chama… Inês.
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