A-dos-Francos (con)venceu em casa

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Gazeta das Caldas
O plantel e equipa técnica do GDC A-dos-Francos

Campo Luís Duarte, Caldas da Rainha
Árbitro: Beatriz Campos, Telmo Carvalho e Hugo Ventura, A.F. Coimbra

A-DOS-FRANCOS 3
Mariana Ferreira, Nicole Filipe, Iva Moirinho “C”, Catarina Lopes, Tatiana Costa (Milene, 80’), Luciana Garcia, Maria Baleia, Maria Malta, Cláudia Tecedeiro (Carol, 72’), Ana Dias e Maria Jesus (Mariana Franco, 87’)
Suplentes: Bárbara Santos, Daniela, Mendinhas e Batista
Treinador: Rui Roque

VILAVERDENSE 0
Palha, Brandão, Lea, Nina, Inês (Cunha, 45’), Vera, Catarina “C” (Ju, 80’), Filipa, Lopes, Joana e Margarida (Juliana, 64’)
Suplentes: Duda, Vanessa e Gabi
Treinador: Pedro Gomes

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Ao intervalo: 3-0
Marcadoras: Ana Dias (3’ e 16’) e Cláudia Tecedeiro (11’)
Disciplina: Amarelo a Lea (11’), Maria Jesus (30’), Filipa (40’) e Cláudia Tecedeiro (54’)

A equipa feminina do A-dos-Francos somou uma vitória incontestável na segunda jornada de mais uma época na elite do futebol feminino. O Vilaverdense veio às Caldas perder por três golos sem resposta, num jogo de sentido único.
As da casa entraram bem no jogo e logo a abrir, aos 3’, Ana Dias inaugurou o marcador a desviar um cruzamento de Cláudia Tecedeiro na esquerda.
O Vilaverdense tentou responder, mas num contra-ataque, Cláudia Tecedeiro fez estragos, com o 2-0 aos 11’, num lance polémico em que a bola vai ao braço de uma adversária.
Na melhor fase das visitantes, em que conseguiram subir linhas, a manta revelou-se curta e, se tapou no ataque, destapou novamente na defesa, abrindo espaço para a velocidade de Ana Dias que, desmarcada na profundidade por um passe a régua e esquadro de Maria Baleia, bisou.
Até ao final as da casa controlaram sempre bem os destinos do jogo, a jogar no meio-campo adversário, e até foram elas quem estiveram mais perto do golo, com inúmeras ocasiões desperdiçadas.

MANUTENÇÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL

O objectivo é “praticar um futebol bonito e conseguir a manutenção o mais rápido possível”, afirmou Rui Roque, salientando a diferença entre as equipas, num campeonato onde há profissionais e amadores.
“As minhas jogadoras que continuem com a atitude trabalhadora que têm tido, porque fazem muitos sacrifícios para jogar à bola, são amadoras que trabalham ou estudam e jogam”.
Numa análise do campeonato notou que existem “duas equipas muito fortes e depois um conjunto de equipas que se reforçaram bem e que podem fazer um bom campeonato. Acho que vai ser mais equilibrado que no ano passado”, previu o treinador.
No plantel de 21 jogadoras, entraram duas do Alcobaça (campeonato de promoção), Daniela Pimenta e Teodósio, bem como cinco juniores: Nicole Filipe, Maria Malta, Cláudia Mendinhas, Mariana Franco e Verónica Nogueira. Da época passada saíram três atletas: Carolina Silva para o Ourém e Sofia Silva e Jeka para o Estoril.
Na equipa técnica, que continua a ser liderada pelo treinador Rui Roque, entraram Renato Bento e Rogério Vasconcelos.
O A-dos-Francos voltou a jogar no Luís Duarte, depois de ter estado na Quinta da Boneca. Esta é uma decisão que favorece a equipa, que assim pode treinar onde joga, o que não acontecia anteriormente, com treinos em A-dos-Francos e no Luís Duarte e jogos na Quinta da Boneca.

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