
A obra “Cristo Ressuscitado” foi o maior desafio colocado até agora aos voluntários, pela complexidade da peça e pelo estado em que se encontrava. Mas o entusiasmo é grande. Catarina Machado diz que “não somos artistas nem estamos aqui para inventar sobre a obra existente, mas sim para conservar o que um artista fez e é isso que queremos – que a obra perdure”.
Originária do século XVII, altura em que foi colocada na Igreja de São Tiago, a obra encontrava-se muito deteriorada. A intervenção está dividida em duas fases. Primeiro será fixada a policromia através de uma cola adequada. Depois será feita a desinfestação, uma vez que, por ser de madeira, a escultura está bastante corroída pelo caruncho.
Durante as próximas semanas a equipa de voluntários irá continuar o trabalho, não de restauro, mas de conservação, com explica a técnica Catarina Machado, ao especificar que o objectivo é evitar a continuação da sua deterioração.
Os voluntários antes já trabalharam nas peças de Santo Amaro e de São Benedito.






























