É a primeira exposição individual da artista caldense e que acolhe retratos de escritores, atrizes e personalidades
Verónica Botica está a apresentar os seus retratos, feitos a aguarela, no restaurante Geo, nas Caldas.
A mostra “Um Nome” acolhe rostos de personalidades do mundo da música, da literatura e da poesia, que inspiram esta artista caldense. A maioria existe de facto. A exceção é o retrato de “A Portuguesa”, no qual a artista criou um rosto feminino com traços e adornos inspirados na mulher minhota.
Segue-se Joana, o nome da cantora Lady Gaga e que se consegue reconhecer na proposta artística da autora. Também retratada com várias cores está a atriz Rossy de Palma, atriz e modelo espanhola que é uma das musas do realizador Pedro Almodôvar.
“Acho que ela é uma pessoa peculiar e quando olho para o seu semblante tenho sempre várias ideias para a retratar”, disse a pintora, que desenha com recurso a caneta e às aguarelas. Também consta da mostra a elegante septuagenária Maye Musk, mãe de Elon Musk, o magnata da Tesla.
“A própria viu o retrato através das redes sociais e colocou um gosto no retrato!”, afirmou Verónica Botica, que completou a mostra com um retrato do chef do Geo, Archill. Podem ser ainda vistos retratos de D. Quixote, do escritor Fernando Pessoa e da artista Frida Kahlo.
Formada em Design de Interiores na Fundação Ricardo Espírito Santo, Verónica Botica passou a dedicar-se à pintura, logo após se ter formado na capital. “Numa primeira fase gostava de trabalhar em grandes telas, dedicando-me às tintas acrílicas e às pastas de modelar, numa linguagem sobretudo abstrata”, referiu, acrescentando que, mais tarde, experimentou aguarelas e não parou mais de trabalhar com esta técnica.
Professora de artes num colégio particular na Marinha Grande, tem alunos desde o 5º ao 12º ano e também recebe encomendas para realizar retratos. Porém, explica que não faz desenho por observação: prefere captar as principais características do rosto da pessoa e depois completa o rosto “deixando fluir a imaginação em novas linhas e tons de cores”.
A mostra “Um Nome”, cujas obras custam entre os 175 e os 280€, vai estar patente no Restaurante Geo até junho. ■































