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Pequeno auditório esteve lotado para assistir à apresentação do álbum de estreia da cantora caldense
O recital da soprano caldense, Rita Marques decorreu na tarde de domingo, 29 de setembro, perante o pequeno auditório do CCC cheio de público, de todas as idades, bem conhecido da cantora e que quis conhecer o seu álbum de estreia. Belcanto tem ainda a particularidade de ter sido gravado em junho de 2022, durante três dias, no CCC.
Acompanhada pelo pianista Pedro Lopes entusiasta, a cantora interpretou canções de compositores do período do romantismo italiano, de G. Rossini, V. Bellini, G. Donizetti e de G. Verdi de forma eloquente e, por vezes, arrebatadora, tendo arrancado fortes aplausos ao público. No final, a plateia aplaudiu os músicos de pé.
Na segunda parte deste recital, e com algumas explicações ao público, a cantora entoou os temas de compositores portugueses da mesma época, Emilio Lami, Francisco Santos Pinto e Julio Neuparth.
Entre os três temas estiveram duas canções de despedida quando as cantoras de ópera vinham de outros países para largas temporadas em Lisboa. Chegada a hora de partir, os compositores lusos dedicavam-lhes canções, em português, que agora nos chegam através de Rita Marques.
“Foi maravilhoso! A adesão das pessoas foi ótima e eu adorei pois senti-me muito bem a cantar cá”, disse a soprano à Gazeta das Caldas, após a atuação.
A cantora dirigiu-se à entrada do centro cultural onde esteve a assinar o álbum “Belcanto” e a conversar um pouco com quem assistiu a este espetáculo. E não faltaram elogios à performance da caldense.
Este foi o segundo concerto deste novo trabalho cuja apresentação decorreu a 29 de maio, no Teatro Armando Cortez (Casa do Artista), em Lisboa. Tendo sido igualmente importante para Rita Marques poder dar a conhecer “Belcanto” na sua terra natal, após estas duas atuações “vamos tentar levar este recital a outras localidades”, rematou a artista que está focada na divulgação do seu primeiro disco. Rita Marques, que também leciona canto, já passou por vários palcos de ópera de Portugal e de outros países.
A caldense vai continuar a atuar e a interpretar personagens principais das várias óperas. ■
