Lisandra, Beatriz, Virgínia, Verónica, Denise, Nélia, Isilda e Urselina, são oito mulheres açorianas, com idades entre os 21 e os 80 anos. Algumas trabalham a tempo inteiro nas terras, cuidando dos animais, outras têm outras profissões, mas ajudam a família nesta dura atividade diária que é uma das principais fontes de rendimento de tantas famílias da Ilha Terceira, explica nota sobre a exposição fotográfica “As Mulheres da Terra” de Rui Caria, jornalista e fotógrafo natural da Nazaré e que está patente na Leica Porto Gallery, até ao fim do mês de outubro.
A mostra “As Mulheres da Terra” é uma menção a todas as mulheres que escolhem, todos os dias, os trabalhos mais severos e com eles fazem o bailado da vida. Cuidar dos animais todos os dias do ano define outro paradigma de trabalho; aquele que é mesmo diário, que não permite férias ou dias de folga. “Em dias de sol, de chuva, com frio ou calor, estas mulheres vão para o campo ordenhar as vacas e tratar dos pastos. Saem todos os dias antes do amanhecer e recolhem-se antes que a noite caia”. afirma a nota da exposição dedicada a estas mulheres que fazem o trabalho árduo liga à terra e que “são como um raio de sol no inverno” e “mostram a força de se ser mulher, sem limitações ou preconceitos”.
Rui Caria, premiado nacional e internacionalmente, colabora com vários órgãos de imprensa e agências de comunicação nacionais e internacionais. Em 2019 foi o vencedor do primeiro prémio do Sony World Photography Awards. ■






























