Caldense considerada a melhor realizadora do SWIFF na categoria Discovery, com o filme “Águas do Pastaza”
A realizadora Inês T. Alves esteve em grande destaque na 24ª edição do Festival Internacional de Cinema Feminino de Seoul (SWIFF), que decorreu entre 25 de agosto e 9 de setembro, ao arrebatar o troféu de “Melhor Realizadora” na categoria “Discovery” daquele importante certame internacional.
A caldense viu o filme “Águas do Pastaza” ser reconhecido pelo júri do festival na Coreia do Sul numa categoria dedicada a primeiras ou segundas longas-mestragens de realizadoras nacionais e internacionais, que contêm uma perspectiva e estética notáveis e feministas.
Havia 12 filmes em competição e três prémios para atribuir: Melhor longa-metragem; Prémio Especial do Júri; Prémio de Melhor Realizadora. Inês Alves venceu o prémio de Melhor Realizadora, com a obra com que participou, em fevereiro, na 72ª edição da chamada “Berlinale”, o Festival Internacional de Cinema de Berlim, na secção Generation.
Esta é a primeira longa-metragem da realizadora que, depois de ter vivido dois meses em Suwa, uma comunidade isolada de cerca de 80 habitantes na floresta amazónica equatoriana e de ter desenvolvido uma relação próxima com as crianças, decidiu realizar um documentário.
Inês T. Alves esteve na Amazónia em 2018 e passou muito tempo com crianças que tinham de cuidar delas próprias, enquanto os adultos estavam fora. Apesar de as crianças viverem com os progenitores, o filme apenas retrata a vivência dos menores junto ao rio Pastaza, na fronteira entre o Equador e o Peru.
“Águas do Pastaza” é uma produção da Oublaum Filmes, fundada por Ico Costa, realizador de obras como “Nyo Vweta Nafta” (2017) ou “Alva” (2019). ■































