Projetos de investigadores feitos com outros parceiros estiveram na exposição mundial
“Meaningful Partnerships” designou a exposição que foi apresentada nos dias 8 e 9 de agosto no Pavilhão de Portugal durante a Expo 2025, em Osaka (Japão). A iniciativa integrou três projetos de investigação desenvolvidos pelo LiDA (Laboratório de Design e Artes do Politécnico de Leiria), que está sediado na ESAD.CR e que foram realizados por investigadores daquele laboratório, em colaboração com centros de investigação, parceiros da indústria e alguns museus.
Segundo nota de imprensa sobre a mostra, um dos destaques da exposição foi a garrafa de vinho mais leve do mundo, com apenas 260 gramas, desenvolvida pelo Lida em colaboração com a Santos Barosa, uma empresa portuguesa centenária do Grupo Vidrala.
O projeto – com até 80% de vidro reciclado – oferece uma visão do futuro das embalagens de vidro, mais leves, mais eficientes.
Por seu lado, foi também apresentado ‘Living Surfaces’ que apostou no desenvolvimento de estruturas cerâmicas que replicam as formações rochosas onde os ouriços-do-mar vivem naturalmente, fornecendo alimento e abrigo durante as fases iniciais da vida, quando a sua sobrevivência está mais em risco.
Estas estruturas permitem o crescimento de algas, de forma a fornecerem alimento aos ouriços. O projeto está a ser testado em águas costeiras rasas ao longo da costa portuguesa, como parte de um programa dedicado à restauração das populações de ouriços-do-mar.
Na exposição foi também apresentado o ‘Sleeping Beauties’, projeto que visa a criação de modelos funcionais impressos em 3D de instrumentos científicos históricos (séculos XV-XVIII) preservados em museus portugueses, permitindo um maior envolvimento do público com o conhecimento científico que eles representam. Na exposição estiveram disponíveis modelos funcionais de quatro instrumentos científicos históricos (círculos de proporção, quadrante, compasso astronómico e astrolábio), para os visitantes experimentarem. A ida a Osaka contou com a presença dos docentes da ESAD.CR Renato Bispo, Aprígio Morgado e Miguel Macedo. Para o primeiro, diretor do Lida, nesta participação “procurámos realçar a importância de colaborações de longa duração entre academia, indústria e sociedade – baseadas em conhecimento partilhado e confiança mútua —, como fundamentais para promover um futuro sustentável e inclusivo”.































