Projectos de arquitectura para as Caldas e Foz do Arelho em exposição no CCC

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Untitled-14Está patente no CCC a exposição Destinos, da qual fazem parte propostas de intervenção para o concelho das Caldas da Rainha, realizadas pelo Curso de Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade de Coimbra.
Aquela universidade foi convidada pela Associação Cívica “Destino Caldas” a desenvolver projectos para o concelho.
Os professores e mestrandos debruçaram-se sobre várias zonas da cidade e também sobre a sua relação com a Lagoa de Óbidos e com a Foz do Arelho.
Os alunos trabalharam sob o tema “Cidade e Infraestrutura”, com o docente Nuno Grande, focando-se na cidade das Caldas e desenvolveram três eixos: o rodoviário entre a A8 e a Avenida Vitorino Fróis; o eixo ferroviário entre os Silos e a Expoeste; e o eixo Lúdico-Cultural entre o Parque Termal e a Mata.
Sob a orientação do professor João Paulo Cardielos, os estudantes do mestrado apresentaram novas propostas para a Foz do Arelho, incluindo o seu centro histórico, parque urbano e praia. Entre os projectos inclui-se a exploração lúdico-pedagógica da flora e avifauna da margem Sul da lagoa e ainda um outro projecto para a Praia do Bom Sucesso No próximo dia 28 de Junho, pelas 16h00, vai realizar-se no centro cultural uma conferência onde vão estar os docentes e os estudantes que desenvolveram estes projectos, bem como representantes da Universidade de Coimbra, da Câmara das Caldas e outras forças vivas da cidade. A exposição dos trabalhos, que tem maquetas de grande escala, pode ser vista no CCC até 29 de Junho.
Às segundas, quartas, quintas e sextas-feiras há visitas guiadas à exposição às 19h00 e aos sábados às 17h00.

N.N.

|As maquetas dos novos projectos estão patentes no centro cultural até 29 de Junho

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Nos dias 15 e 16 de Maio, a

investigadora Cristina Horta

foi convidada pela Majolika International

Society e por uma

universidade de Nova Iorque para

participar num simpósio mundial

sobre cerâmica.

Cristina Horta apresentou a comunicação

The Work of Portuguese

Neo – Palissy Ceramist Manuel

Mafra (1831-1905) and the Great

World Fair Exhibitions in the 19

th Century, destacando “a figura

e obra do ceramista pioneiro em

Portugal do estilo neopalissista,

focando a presença dos seus produtos

nas Exposições Universais,

especialmente na “Centennial” de

Filadélfia, em 1876, com grande

sucesso, e no seu contributo

para a obra de Rafael Bordalo

Pinheiro”, contou a investigadora

à Gazeta das Caldas.

A caldense por adopção esteve

integrada num grupo de comunicadores

internacionais, onde

se incluíram representantes do

Vitoria and Albert Museum, de

Londres, do Janos Pannonius

Museu, da Hungria, e de outros

museus de Itália, Estados Unidos

e Alemanha.

Segundo a participante, a cerâmica

das Caldas “suscitou

o maior interesse por parte de

uma audiência conhecedora e

entusiasta”. Cristina Horta ainda

explicou quo o tema do simpósio

incidiu na cerâmica produzida na

segunda metade do século XIX,

considerada “como um fenómeno

global, compreendendo a sua

manufactura, marketing, consumo

e gosto, e encarada numa

perspectiva internacional”.

A principal intenção daquele

evento consistiu em aproximar

a produção de faiança do século

XIX, do Reino Unido, França,

Escandinávia, Hungria, Portugal

e Estados Unidos, de forma a

destacar não só a própria história

deste tipo de cerâmica, como o

seu lugar nos debates culturais

nacionais e internacionais contemporâneos,

sobre o design e

gosto na era da industrialização.

O debate final foi, segundo a

própria, “enriquecedor” e contou

com a intervenção de membros

da Sociedade Internacional de

Majólica, de historiadores e antiquários

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