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No Parque de Merendas da Lagoa, no Nadadouro, pode ser apreciado o projecto “Da Lagoa sem Amor”, desenvolvido por alunos da EBI de Sto. Onofre e que está relacionado com a recolha de lixo nas margens da Lagoa.
Os detritos estão agora reunidos num grande boneco de arame que revela “os indícios de um crime que acontece nas proximidades da Lagoa”, lê-se num texto colocado no próprio boneco. Também nele se diz que “há centenas de voluntários que estão envolvidos nas buscas mas o suspeito continua a monte”. Conta-se que todos os anos são recolhidas mais provas de “um enorme e assustador vulto que ronda furtivamente as margens, aterrorizando os animais que aí vivem”, referindo-se pois à poluição.
O boneco – composto pelos restos que são deixados nas margens da Lagoa – já foi apresentado no Parque D. Carlos I durante o Caldas Late Night. Agora, desde o início de Julho que se encontra próximo da Lagoa.
Homenagem às lavadeiras e ao Grandela
O Nadadouro é também uma terra de lavadeiras. Segundo a presidente da Junta, Alice Gesteiro, moravam nesta freguesia “muitas mulheres que se dedicavam a lavar a roupa das pensões e das casas particulares das Caldas”.
Por isso vão ser desenvolvidas ao longo deste ano iniciativas de homenagem, promovidas pela Junta do local.
Também pela localidade irá passar uma exposição itinerante sobre as escolas mandadas edificar por Francisco Grandela em Aveiras de Cima, Foz do Arelho, Nadadouro, S. Domingos de Benfica (Lisboa) e em Alcoentre.
A itinerância começará em Setembro na capital, depois marcará presença em Aveiras de Cima (terra natal do empresário) e Alcoentre. De seguida será apresentada no Nadadouro e, em Junho, terminará na escola do primeiro ciclo da Foz, em Junho de 2016. Esta foi mandada edificar em 1909.
