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O catálogo Portuguese Emerging Art 2017 é uma publicação anual que visa promover o trabalho de artistas emergentes portugueses, residentes em Portugal ou no estrangeiro.
“Pretendemos renovar o olhar sobre a produção artística contemporânea, revelando novos artistas, e também divulgar o seu trabalho internacionalmente”, disse Daniela Ambrósio à Gazeta das Caldas. A gestora cultural e uma das fundadoras da Associação Emerge diz que este catálogo inclui artistas portugueses dos 21 aos 45 anos.
Estes concorreram individualmente ou em coletivo com uma obra, uma série, ou um projeto artístico realizado ou não realizado, num total de 87 candidaturas para as categorias de arte digital/new media art, cerâmica artística, desenho, escultura, fotografia, instalação, performance, pintura, sound art e videoart. Foram selecionadas 56 obras, das quais algumas de artistas ligados à ESAD.
Do catálogo constam André Banha, André Catarino, Bruno Lavos Marques, Carolina Rocha, Catarina Nunes, Eunice Artur, João R. Ferreira, Jorge Américo, Lucy Pereira, Luís Plácido Costa, Luísa Passos, Maria Lucia Cruz Correia, Nádia Duvall, Pedro Oliveira, Sandra Roda, Tiago Verdade, Diogo Magro Viegas e Catarina Vieira Pereira.
A edição de 2017 inclui ainda reflexões teóricas dos elementos do júri, composto por Cláudia Camacho, Jorge Reis, Luísa Santos, Mário Caeiro, Rudolfo Quintas e Simeon Nelson. A capa do catálogo é da autoria de Jorge dos Reis.
Auxiliar artistas em início de carreira
A Emerge – Associação Cultural para a Promoção da Arte Contemporânea é uma agência de artistas contemporâneos emergentes que também desenvolve ciclo de exposições e workshops, em colaboração com espaços e parceiros relacionados com as artes. Já desenvolveram um ciclo de exposições de ilustração e livros de artista, a convite da Livraria da Universidade Católica Portuguesa que visou proporcionar uma intersecção das artes plásticas com a literatura dando ênfase ao livro enquanto suporte artístico.
Também já realizaram exposições de Luísa Passos, Eduardo Salavisa, Catarina Carvalho e Dilar Pereira.
Daniela Ambrósio é gestora cultural da Emerge. Tirou o mestrado em Gestão Cultural na ESAD e conta que foram as dificuldades em ser artista emergente em Portugal que a fez avançar para este projecto. Uniu-se a Jorge Reis (curador) e a Lucy Valente Pereira (artista plástica) para começar a delinear os objectivos da associação.
A Emerge está actualmente a trabalhar com a Câmara de Torres Vedras num programa de acções de formação.
