Performance de dança marcou finissage no Museu Malhoa

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A bailarina Inesa Markava envolveu os presentes na sua performance

Também foi lançada uma publicação sobre a exposição “Maria de Lourdes de Mello e Castro: uma esplêndida lição”

Uma performance de dança e o lançamento de uma publicação sobre a exposição “Maria de Lourdes de Mello e Castro: uma esplêndida lição” assinalaram o fim da mostra com curadoria de Sofia Bandeira Duarte, que esteve patente no Museu José Malhoa entre 24 de maio e 27 de setembro. A finissage teve lugar a 26 de setembro, e público não faltou.
Tudo começou com uma conversa no claustro do museu, onde Nicole Costa, a diretora, proferiu algumas palavras. Começando por se referir à publicação que ali foi lançada, frisou que esta “não é um catálogo, é uma publicação sobre a exposição. Por isso, traz algumas singularidades”. Nomeadamente, “o facto de que contempla imagens da exposição montada”, o que “não é muito comum”, e “de momentos significativos que aconteceram enquanto a exposição esteve aberta ao público”, referindo ainda que “a maior parte das obras veio cedida pela família da artista”.

Patentes estiveram mais de 70 obras de Maria de Lourdes de Mello e Castro (1903–1993), natural de Figueiró dos Vinhos, que foi discípula de José Malhoa e cuja pintura também tem uma “ligação às Caldas”, salientou Manuel Bandeira Duarte, o designer gráfico da publicação.

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Sofia Bandeira Duarte referiu que o projeto da exposição “demorou quase um ano a preparar”, e partilhou uma notícia que recebera no dia anterior: a de que o projeto para a Casa da Memória Maria de Lourdes Mello e Castro, em Tomar, “vai finalmente avançar; está neste momento numa fase que já permite alguma esperança nesse sentido, depois de muito tempo de letargia”. O projeto “já vem de 1996, a data de morte da pintora”, contou.
“Penso que a exposição cumpriu plenamente os seus objetivos. Houve várias pessoas que me comunicaram que não conheciam, mas que passaram a conhecer a pintora e a sua obra. Para mim, isso já é uma grande conquista, se não a maior”, rematou.

Inesa Markava encantou os presentes com uma performance na sala da exposição temporária que montou “durante várias visitas. residências artísticas e ensaios no museu”, contou. A bailarina foi descoberta por Nicole Costa através do projeto “Museus na Aldeia” e recorreu a tecidos, flores ou mesmo grãos de areia para trazer um novo olhar repleto de doçura e delicadeza sobre a exposição.

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