
Seis artistas realizaram residências artísticas em S. Gregório e alguns projetos estão patentes na cidade.
O Espaço Concas, no Centro de Artes, acolhe desde sábado, 19 de novembro, a exposição do coletivo Osso, que tem sede em S. Gregório. Uma das suas iniciativas é o programa de residências artísticas “Na Rua” e são trabalhos desenvolvidos a partir do território rural caldense que agora se mostram nos museus municipais.
Patentes estão as propostas dos artistas Arta Raituma, Gonçalo Barreiros, Sara Bichão, Sara Mealha, Teresa Santos e Tiago Fróis. Estão presentes desenhos, de fotografias, instalações de som e alguns site-specific, todos desenvolvidos e inspirados no território de São Gregório. Arta Raituma é uma artista da Letónia que esteve em residência em S. Gregório e escolheu trabalhar em madeira gravada. Por seu lado, Gonçalo Barreiros dedicou-se a produzir esculturas em chapa que fazem lembrar gigantes almofadas insufladas.
Tiago Fróis trabalhou com fotografia sobre os campos de monocultura e também retratou o espaço edificado, incluindo as interrupções entre as construções. O artista construiu um dispositivo que apresenta estas imagens como se fosse uma animação. Este autor cria obras de fotografia,instalação e de arquitetura.
Trabalha ainda com som e apresenta uma experiência eletroacústica, feita na freguesia caldense, tirando proveito do som do vento. Já Sara Bichão propôs uma instalação que é em simultâneo uma horta comunitária. Tem várias maquetas desta sua proposta, pensada para realizar num território contíguo à escola básica de S. Gregório. Sara Mealha apresenta desenhos que realizou durante a estada caldense. Também recebem estudantes da escola de artes caldense para desenvolverem as suas propostas artísticas.
O coletivo Osso vai também editado um jornal, a 17 de dezembro onde incluirá mais documentação de outros projetos artísticos.
Desde 2018 já se realizaram residências com 13 autores de várias áreas e nacionalidades. Neste momento o grupo tem cinco artistas na coordenação e obtiveram apoio sustentado quadrienal da Direção Geral das Artes para continuar a sua programação de caráter experimental e que articula o espaço rural com o urbano. “Estamos muito focados no programa oficinal para as crianças da aldeia que tenha atividade mais regular”, rematou Ricardo Jacinto, um dos coordenadores da Osso.






























