Grande auditório do centro cultural praticamente lotado na noite musical da Escola de Sargentos do Exército
A Orquestra Ligeira do Exército veio às Caldas a 24 de fevereiro para a Noite Musical da Escola de Sargentos do Exército. O concerto contou com um praticamente lotado grande auditório do Centro Cultural e de Congressos e foi em crescendo.
Já depois de temas de Cole Porter e de Bon Jovi, foi o Barco Negro, de Amália Rodrigues, na voz de Alice Costa, que suscitou a primeira grande reação do público, que aplaudiu calorosamente, o que também aconteceu com “Passe-Partout”, na voz de Lina Rodrigues.
Numa noite com vários momentos altos, o tributo a Carlos do Carmo foi indiscutivelmente um deles. João de Campos deu voz às “Canoas do Tejo”, à “Estrela da Tarde” e ao “Homem das Castanhas”, antes de terminar com um muito aplaudido “Lisboa, Menina e Moça”.
Entrámos depois nas Canções do Festival, com o “Sobe, Sobe, Balão Sobe” de Manuela Bravo, o “Play Back” de Carlos Paião e o “Conquistador”, dos Da Vinci. “Wind Machine” levou-nos a novo tributo, agora a Aretha Franklin, antes dos sons de Bruno Mars e dos Heróis do Mar. Seguiu-se novo grande momento, com a Orquestra Ligeira do Exército a a cantar o “Amor a Portugal”, tema gravado pela orquestra e partilhado nas redes sociais no início da pandemia.
A terminar, o maestro Cândido Ameixa realçou a sua felicidade pelo primeiro concerto com a plateia cheia nestes últimos dois anos. “Não fazem ideia de como nos enche a alma ver a sala assim”, referiu, antes de deixar, como é costume mas mais ainda numa época como estas, um abraço aos camaradas a servir Portugal no estrangeiro.
O concerto terminou ao som dos Queen, mas ainda houve direito a um encore, com “Staying Alive”, dos Bee Gees, a guiar a saída.































