Orfeão Caldense prepara retorno e abre-se a novos elementos

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Ruth Horta e Filipe Ferreira são elementos da direção do Ofeão Caldense, entidade local que está a renovar-se, preparando-se para novos tempos

Orfeão das Caldas quer renovar o seu coro e tem mais projetos que gostaria de implementar nos próximos tempos

O Orfeão Caldense é uma das entidades mais antigas das Caldas da Rainha. Em 2024 celebrou o 90º aniversário e agora pretende renovar o seu coro e conta com um novo maestro, Augusto Lino, que deu aulas no Conservatório Caldense e que está atualmente a trabalhar na Academia de Óbidos. O início do Orfeão Caldense data de 1932 e o grupo, que chegou a ter 140 executantes, estreou-se no Teatro Pinheiro Chagas.

Segundo Filipe Ferreira, o presidente da atual direção, pretende-se renovar o Orfeão Caldense, dando continuidade à própria história desta entidade. “Procuramos pessoas com vontade de cantar, com ou sem formação. Temos as inscrições abertas”, disse o dirigente acrescentando que se aceitam jovens e adultos a partir dos 15 anos.

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“Se for possível gostaríamos de começar a trabalhar em setembro”, disse o presidente.
Segundo Ruth Horta, a anterior maestrina que pertence à mesa da Assembleia, não se pretende constituir um coro profissional mas “queremos vozes com que o novo maestro possa trabalhar ou seja o mais próximo do profissional possível”.

Augusto Lino, o novo maestro, tomará decisões sobre o repertório do Orfeão Caldense podendo até incluir alguns dos temas que eram trabalhados anteriormente.

As vozes dos candidatos a coralistas serão avaliadas e no caso de serem aceites no “casting” passarão a fazer parte deste grupo que quer ser considerado como as entidades históricas da cidade: “a Mercearia Pena, a Casa Antero ou a Gazeta das Caldas”, sintetizou Filipe Ferreira.

O Orfeão Caldense está a pensar em implementar um segundo projeto musical, provavelmente mais dedicado a canções tradicionais. E ideias não faltam a este grupo, interessado em iniciar uma nova fase e que até gostariam de incluir aulas de canto e de formação musical. Há ainda um sonho antigo deste grupo caldense que gostaria de iniciar um futuro coro infantil.

“Temos de facto vários projetos mas por agora se conseguirmos arrancar em setembro gostaríamos de poder atuar no Natal “, disseram os dirigentes.

O Orfeão Caldense, que conta com o apoio da autarquia e das uniões de freguesias da cidade, tem a sua sede no antigo Hotel Madrid, no Largo João de Deus, em pleno centro histórico da cidade. Os ensaios do Orfeão Caldense decorrerão às quartas-feiras às 21h00 nas instalações da Universidade Sénior.

Os coralistas pagarão sete euros por mês.

O Orfeão Caldense espera poder divulgar esta nova fase junto da comunidade nas Tasquinhas onde terá um stand.

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