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As noites de Verão na região das Caldas da Rainha estão mais animadas com a abertura da discoteca Colibri em Salir do Porto (em frente à piscina descoberta).
Com uma forte aposta na música ao vivo, a nova gerência daquele espaço quer “limpar” a má imagem que algumas pessoas têm da discoteca. “Esta casa esteve ‘queimada’ porque houve alguns negócios um bocado esquisitos”, admite Francisco Henriques, que está a explorar agora a discoteca.
Depois dos Declínios e da DJ Joana, a discoteca vai receber esta sexta-feira, 6 de Agosto, Olavo Bilac (vocalista dos Santos & Pecadores) e David Antunes & Midnight Band (de Santarém). No sábado, 7 de Agosto, a banda de culto Ferro & Fogo sobe ao palco da Colibri.
No dia 20 de Agosto vai actuar Paulo Vintém (dos D’zrt, a antiga banda dos “Morangos com Açúcar). Em Setembro estão previstos concertos com Paulo Gonzo, Nuno Barroso e Nucha. A seguir aos concertos, há sempre música até de madrugada, com os DJs residentes.
“Queremos mesmo ser uma sala de espectáculos de música ao vivo”, referiu o empresário. Aos domingos à tarde, a partir das 16h00, a banda Sui Generis, de Alcobaça, actua na esplanada, proporcionando momentos diferentes quase junto à praia de Salir.
Durante o mês de Agosto querem também promover outros concertos às sextas e sábados à tarde.
Francisco Henrique alugou o estabelecimento nocturno porque gostou do espaço e da sua localização, acreditando ser uma aposta segura, não só para o Verão, mas também para o resto do ano. “O meu gerente, Alexandre Silva, mostrou-me este espaço e eu gostei muito”, contou.
Natural de Coimbra, mas emigrado na Alemanha durante vários anos (onde geriu algumas discotecas e bares em Berlim), Francisco Henrique mora actualmente na Areia Branca, onde a sua família tem raízes. Tem também uma sociedade com Nelson Carvalho na actual gestão do Solar da Paz, desde Abril de 2010.
A discoteca Colibri pretende ser uma casa para pessoas de todas as idades e receber gente de toda a região, de Alcobaça a Torres Vedras. Há alguns eventos, para os quais recorrem a organizações externas, que trazem também clientes de outras zonas de Portugal. “Fizemos uma Festa Africana que trouxe muita gente de Lisboa e vamos fazer uma Festa Branca que irá também trazer pessoas de fora”, explicou o empresário.
Nos dias em que há eventos ou concertos há um consumo mínimo de cinco euros e nas restantes noites os clientes só têm de consumir um mínimo de 3,5 euros. Uma imperial custa dois euros à noite (de dia é um euro). O parque de estacionamento privativo tem capacidade para 500 viaturas.
Com licença de funcionamento até às seis da manhã, e abertura às 14h00, o estabelecimento serve também hamburguers, pizzas e cachorros.
