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Sete noites de festa, que juntaram milhares de pessoas em três locais da região, entre 7 de Julho e 25 de Agosto. Foi assim que decorreu a primeira edição do Oeste Summer Festival, organizada pela empresa beneditense Arebiri Eventos, que faz um balanço positivo da “experiência deste primeiro ano, em que foram lançadas sementes para que o festival possa crescer no futuro”.
Quem o diz é Lino Bogalho, responsável pela Arebiri Eventos, lamentando que o tempo não tenha ajudado e a chuva tenha mesmo estragado algumas das noites que se previam de muita animação, como aconteceu na Foz do Arelho na noite de 14 de Agosto. Para este fim-de-semana (1 e Setembro) chegou a estar agendada uma festa na Praia da Nazaré que acabou por ser cancelada devido à previsão de mau tempo.
Quanto à afluência do público, Lino Bogalho diz que “numa primeira edição não se pode pedir que haja um sucesso estrondoso”. Mas garante que os feedbacks que lhe chegam indiciam “uma satisfação enorme por parte de quem participou” no festival.Desta primeira edição, Lino Bogalho salienta a Festa Branca na Foz do Arelho e a Nazaré Beach Party como os pontos altos do festival. A edição deste ano passou ainda por Alfeizerão, um “espaço que tem as condições todas para acolher um festival, mas ao longo de três dias, para rentabilizar a estrutura e poder baixar os preços de entrada”, diz o empresário.
Mais noites de música em Alfeizerão é apenas uma das alterações que Lino Bogalho está a estudar para o próximo ano. “Queremos mais qualidade, mais presença e mais intervenção em mais concelhos”, diz o empresário, dando conta da vontade de levar o Oeste Summer Festival a mais dois concelhos oestinos, além de Alcobaça, Caldas da Rainha e Nazaré, sem no entanto referir que locais estão a ser estudados.
A captação de patrocínios para o festival está também na mira do empresário. “Lançámos o festival sem patrocínios, para o ano temos que ir vender a ideia que não vendemos este ano”.
Joana Fialho
jfialho@gazetadascaldas.pt
