O Ruca ao vivo e a cores num concerto de Natal

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Gazeta das Caldas

DSCN7895Costumamos vê-lo na televisão, de t-shirt amarela e calções azuis. Acompanhado dos pais, da irmã Rosita, dos seus melhores amigos Clementina e Luís e do gato de estimação Riscas, o Ruca é conhecido pelo seu espírito curioso que o leva a viver as aventuras mais divertidas.
Para a alegria de muitas crianças, o “pequenino rapazinho com muito tino” saltou do grande ecrã para o palco do CCC, no dia 13 de Dezembro, juntamente com as principais personagens desta série de desenhos animados. Surpreendendo pelo seu tamanho, superior ao da escala humana, os bonecos apresentaram um espectáculo dedicado ao Natal, pontuado por diversos momentos musicais que puseram miúdos e graúdos a cantar. Um dos pontos altos teve como canção de fundo o clássico “A todos um bom Natal”.
Depois de escrever a carta ao senhor das barbas brancas, de fazer um boneco de neve, montar a árvore de Natal e jantar com a família na véspera natalícia, chegava finalmente o grande dia para Ruca, que esperava conhecer o Pai Natal e receber em mãos o tão desejado presente – uma guitarra nova. Tal como tinha imaginado, assim foi!
Também Clementina, Luís e Rosita receberam instrumentos novos. Na verdade, as prendas não podiam ter sido melhores, não estivesse o grupo de amigos a preparar-se para dar um concerto, dedicado a todas as crianças.
Mas porque a magia do Natal não está apenas em “receber”, mas também em “dar”, Ruca e os seus companheiros cantaram em homenagem à amizade e à solidariedade. Por isso mesmo, a meio do concerto, trocaram diversas vezes os instrumentos entre si, demonstrando como é bom saber partilhar com o outro.
“Foi muito giro, o meu momento favorito foi quando montaram a árvore de Natal”, comenta Francisca, de seis anos, que recordará este dia como aquele em que viu Ruca ao vivo e a cores e, ainda mais, a poucos metros de distância. É que, no final do espectáculo, para surpresa dos espectadores, as personagens desceram do palco para cumprimentar as crianças.
Sara Fonseca, com o pequeno Lourenço ao colo, veio de Salvaterra de Magos para que o filho de dois anos conhecesse o famoso personagem dos desenhos animados e não está arrependida, embora – à semelhança de outros pais – faça críticas ao tempo do intervalo, “demasiado demorado”. Para esta mãe, “é importante habituar desde cedo as crianças aos ambientes dos espectáculos, normalmente escuros e com muita gente”. Além disso, “o facto de interagirem com bonecos que normalmente apenas vêem na televisão torna a experiêcia muito mais cativante e educativa”, acrescenta.

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