Diogo Piçarra actuou no CCC na noite de S. Valentim, num espectáculo em que apresentou os temas do seu mais recente trabalho – Abrigo – e outros clássicos do seu reportório. Mais de 600 pessoas lotaram o grande auditório, com muitos casais na plateia a aproveitarem a onda romântica do cantor e do festival “Montepio – Às vezes o amor”.

O grande auditório estava lotado para celebrar o amor

o auditório do CCC, na noite de 14 de Fevereiro, uma voz feminina deu as boas-vindas ao público, anunciou o concerto de Diogo Piçarra e explicou que não era permitido fotografar com flash, mas que eram “permitidos olhares apaixonados, sorrisos e boa disposição”. A mesma voz terminava a desejar ao público um feliz dia dos namorados. E ouviu-se então a primeira salva de palmas. A segunda foi logo a seguir, quando Diogo Piçarra entrou no palco.
“Era uma vez” foi o primeiro tema, mesmo antes de o cantor dar as boas-noites às Caldas e de dar as boas-vindas ao seu Abrigo. Em formato acústico, que explora a potencialidade da voz de Piçarra e que se adequava na perfeição à data, seguiu-se “Já não falamos”, acompanhada pelo público com as luzes dos telemóveis, e “Caminho”.
Piçarra foi ligando as músicas com tiradas de humor e histórias da sua carreira. A certa altura perguntou se a plateia queria ouvir algum tema em particular. E o público respondeu: “Paraíso”!, “Volta”! foram gritando, até que se ouviu do fundo: “canta tudo outra vez!”. E a sala explodiu em gargalhadas.
Em dia de S. Valentim, Piçarra deixou conselhos aos seus ouvintes: “para os que não estão num namoro, não tenham pressa”.
Não faltou “Até ao fim”, “Verdadeiro” – que considerou o seu grito de revolta – e “Breve”. “Este é mesmo um tema para o dia dos namorados”, disse antes de “Só existo contigo”.
Os casais cantaram “Mágico” e “História” e quando a letra dizia: “nunca estiva tão perto”, Piçarra saltou do palco e cantou entre a plateia, para gáudio do público.
Além dos seus temas, o artista cantou “Por quem não esqueci” e “Numb”.
Numa noite marcada pelo amor, não faltaram na plateia mãos dadas, abraços e beijos, segredos ao ouvido, carinhos e cúmplices trocas de olhares.
“Tu e eu” foi das mais cantadas, assim como “Volta”, “Dialecto”, “Trevo” e “Paraíso”, que por essa ordem fecharam o concerto (sendo as duas últimas já parte do encore). “Esta é a sala mais bonita onde estive este ano”, confidenciou Diogo Piçarra.
José Freire e a namorada, Sílvia Raquel, jantaram juntos antes de virem do Vimeiro de Alcobaça para as Caldas a fim de assistir ao concerto. “Escolhemos passar a noite dos namorados nas Caldas porque gostamos do Diogo Piçarra e achámos uma proposta interessante”, disse José Freire, elogiando o concerto. “Foi muito bom, muito fixe e o último tema, “Paraíso”, é muito especial”.

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