Juntar as pessoas das aldeias situadas junto da Serra de Todo o Mundo (Alguber) numa festa que aliasse a música à ecologia e à promoção da natureza, está na géacomo cabeça de cartaz está um show acrobático aéreo, bem como a participação de diversos DJ e actividades para miúdos e graúdos.
A ideia de um grupo de amigos que queria fazer uma festa no topo da serra, a cerca de 300 metros de altitude, ganhou forma e já vai na terceira edição. O conceito passa por juntar natureza, ecologia, solidariedade e diversão na Serra de Todo o Mundo e tem agradado bastante às pessoas daquela região e não só. No ano passado passaram pelo festival mais de 2000 pessoas e a organização espera que este número seja superado neta edição.
A grande aposta do próximo fim-de-semana é a realização de um show acrobático aéreo, na tarde de sábado. Diariamente haverá animação com a participação de vários DJ e grupos musicais. Foi criado também um concurso para DJ a nível nacional – o Naturfest Live Act ‘14 – em que os vencedores terão oportunidade de participar ao vivo no evento.
Há um parque campismo na serra, onde os visitantes podem pernoitar e, durante o evento, fazer diversas actividades a pé ou de bicicleta.
O sábado será dedicado às crianças, com insufláveis, pinturas faciais, e musica infantil. O festival deste ano tem um investimento na ordem dos 18 mil euros, contando a organização com o apoio de várias empresas da região. O bilhete de entrada custa 15 euros para os três dias ou sete euros para cada dia. Quem comprar o bilhete de três dias recebe de oferta uma t-shirt e habilita-se a uma viagem para duas pessoas na Europa.
De acordo com Bruno Cruz, um dos elementos da organização, o evento abarca uma larga faixa etária, pelo que é comum ver os “habitantes da zona levar os netos para a festa, pelo que se cria um ambiente muito giro”. O responsável destaca que o objectivo passa por criar um evento em que todos se possam divertir e a um preço acessível. “Tentamos também dinamizar um bocado as terras dos concelhos aqui à volta [Caldas da Rainha, Cadaval e Rio Maior] porque acho que temos falta de iniciativas”, concretiza.
Quem se dirige ao local de automóvel tem vários parques de estacionamento nas imediações da serra e depois pode optar por utilizar o “tractorférico”, um tractor em que a carroçaria é composta de bancos e transporta as pessoas até ao festival. O tractor tem capacidade para transportar 50 pessoas de cada vez e faz circuitos de 10 minutos.
Este festival é marcado pela componente ecológica aliada à protecção ambiental, pelo que todos os resíduos resultantes do evento respeitam as regras de reciclagem e separação. A organização aposta também na sensibilização da redução da pegada ecológica durante estes três dias. Este ano têm uma parceria com a “Zero desperdício”, uma associação que faz doações de refeições e bebidas a sem-abrigos, em que entregam todos os alimentos que restarem para distribuir a quem precisa.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt































