Chama-se Road e é um espectáculo cheio de “brilho, cor, coreografias contagiantes e uma história emocionante”. Quem o garante é o Grupo de Teatro Contra-Senso, que o apresenta amanhã, 26 de Fevereiro, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita.
Miguel Mestre é o mentor do musical, cuja história se passa na década de 50, na América do Norte, quando a integração racial tinha sido adoptada em apenas alguns estados. No centro da acção está Charlotte, uma jovem sonhadora que é arrastada de cidade em cidade pela busca incessante de uma vida melhor por parte da sua mãe.
Numa das paragens da família, as ideias conservadoras da mãe entram em conflito com a nova realidade aberta pela integração racial, o que acaba por despoletar confrontos ideológicos e conflitos de gerações. O mote está, então, lançado para debater o racismo e a segregação, preconceitos que resistiram às leis e à consagração dos direitos civis.
“Road! É uma metáfora para a realidade vivida ainda hoje em muitos cantos do mundo, traduzindo o negro do alcatrão sinalizado com listas brancas, o percurso que o homem delimita para aqueles que discrimina”, garante o Grupo de Teatro Contra-Senso. Um espectáculo que “pretende despertar as mentalidades e os sentidos através de melodias e coreografias contagiantes”. E entre os protagonistas há um beneditense, Gonçalo Henriques.
Um espectáculo para maiores de 12 anos para ver às 21h30, com bilhetes a oito euros para público-geral ou cinco euros para estudantes.
J.F.






























