Foi hoje assinado o auto de consignação da empreitada de requalificação do Museu José Malhoa, uma obra de mais de 410 mil euros que foi adjudicada à empresa Bel Heritage Construção e Intervenção no Património, que terá um prazo de execução de dez meses.
Na cerimónia, que decorreu no próprio espaço museológico, Susana Menezes, diretora da Direção Geral de Cultura do Centro (DRCC) esclareceu que este investimento permitirá resolver problemas estruturais do edifício. A principal preocupação é com a cobertura e sistema de drenagem de águas pluviais, que permitem infiltrações no museu. A questão tem-se vindo a agravar, colocando em causa a conservação do espólio.
Está prevista a substituição dos painéis da cobertura e também a substituição dos revestimentos em telha cerâmica por novos, em chapa de zinco. Será ainda necessário um trabalho de conservação e desinfestação preventiva e a reparação de sistemas eletromecânicos. Depois há também melhorias a fazer no sistema de aquecimento, nos equipamentos sanitários, entre outros.
Este investimento será feito a par de um outro, no domínio da transição digital que prevê novas soluções de iteratividade no museu, a criação de uma visita virtual e também a digitalização em 2d e 3d de um total de 1546 peças.
Susana Menezes considera que esta é “uma nova fase na história deste museu”. A secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, salientou que este é, a nível nacional, o primeiro edifício pensado e construído de raiz para ser um museu e que tem uma “notável coleção de pintura e escultura”.
A obra será financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na dimensão Resiliência. No âmbito deste plano, será também digitalizado acervo do Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, que também terá uma visita virtual disponível (algo que também acontecerá com o Museu da Cerâmica, nas Caldas).































