Momentos de pura emoção e de partilha

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O projeto foi a casa dos idosos que têm apoio domiciliário

Músicos e contadores de histórias partilharam momentos especiais com os seniores

Sandra Custódio é vogal da Direção da SFA, integra a própria banda (toca clarinete) e é contadora de histórias. Foi a responsável por ter sugerido este projeto à SFA. É licenciada em Finanças, mas adora contar histórias aos outros.

À Gazeta das Caldas contou que sempre gostou de histórias e sobretudo reconhece a importância desta iniciativa “que deu espaço a pessoas que precisam que alguém as ouça”.

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Adora estórias e ouvir experiências de vida e por isso gostou de ter ido, acompanhada por músicos, contar histórias à casas dos idosos como ao lar e ao centro de dia.
Mais difícil foi ter ido atuar ao quarto dos idosos, pois alguns já precisam de suportes para respirar ou comer. Por outro lado “foi incrível poder dar-lhes alguns momentos de alegria. Foi mesmo muito bom!”.

A mentora deste projeto gostava que este projeto “inspirasse outras pessoas e que levasse esta alegria aos mais velhos, tornando o mundo melhor”.

Sandra Custódio sublinhou que de facto se viveram momentos especiais pois a música “dá cor, movimento e intensidade às histórias”. Foi isso que aconteceu com a parceria que Sandra Custódio estabeleceu com Pedro Santos, ex-maestro e atual professor da Sociedade Filarmónica de Alvorninha e músico (tubista). “Vivemos uma tarde fantástica!”, contou o músico, que confessou que inicialmente ficou um pouco apreensivo quando foi convidado para fazer parte de “Avós que escutam”.

Na verdade tudo correu muito bem em volta e a história Pedrinhas, narrativa que une avô e neto, numa praia, fez um grande sucesso.

O músico – que até teve o cuidado de apostar no guarda-roupa para dar mais veracidade à personagem do avô – conseguiu dar mais intensidade à história com a sua tuba. E, como na história há um momento de dança, Pedro Santos, incarnou o avô e toca de dar uns passinhos, sem deixar de tocar a tuba.

Pedro Santos salientou a reação de quem ouviu a história, não só dos idosos, como a de funcionários que também escutaram a história daquele avô, que a certa altura tem que sair da sua casa e ir viver para outro lugar…

Para os dois participantes, “faria todo o sentido que o projeto continuasse e até que se expandisse”. Foram vários os contadores de histórias e músicos, que leccionam na banda da SFA, o que prova que a cultura – a música e as histórias – também podem ter um papel terapêutico, ajudando e proporcionando bem estar aos idosos sobretudo àqueles a quem ainda é possível continuar a aprender e a conhecer outras experiências.

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