Terminou no passado, 28 de Maio, o Caldas em Dança com um encontro regional em que participaram oito grupos e 95 bailarinos de várias escolas do país.
Este encontro realiza-se desde 1996 e tem como objectivo proporcionar às escolas e outras instituições ligadas à dança a divulgação do seu trabalho artístico, com a participação das turmas mais avançadas.
É um projecto de intercâmbio que permite levar ao palco dos Pimpões, não só os bailarinos da Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha (EDVCR), que organiza o evento, mas também de outras entidades.
Contando com lotação esgotada como habitual, o espectáculo prolongou-se durante cerca de horas.
No final de mais uma edição do Caldas em Dança, Isabel Barreto, responsável pela organização, fez um balanço muito positivo “quer no âmbito dos espectáculos, quer nas formações”.
Ao longo do mês de Maio houve workshops com profissionais reconhecidos, como Bruno Cochat, Luísa Vendrell e José Luís Vieira, entre outros.
“Todas as iniciativas propostas nesta edição do Caldas em Dança tiveram grande adesão e todas se desenvolveram como esperávamos ou ainda melhor”, afirmou Isabel Barreto.
Para a também professora, é um orgulho que muitas das escolas participantes no encontro regional continuem a ser as mesmas e que o público já saiba apreciar o trabalho de cada uma.
Caldas em Dança começou no CCC
O evento teve início a 29 de Abril, Dia Mundial da Dança, com um espectáculo no CCC do Grupo Experimental de Dança (GED) com coreografia de Daniel Cardoso.
Com o nome “Institutos”, o espectáculo foi inspirado na condição humana e nos seus instintos. “Dois lados, ideias e ideais distintos, dois grupos em duas margens diferentes do mesmo ‘rio’. A atracção natural de dois lados: os humanos, um homem e uma mulher”, explicou à Gazeta das Caldas o coreógrafo.
Daniel Cardoso gostou do desafio de realizar este trabalho com o GED. “Tive somente uma vez por semana na fase de criação mas pude contar com um grupo muito trabalhador e dedicado”, afirmou.






























