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José da Costa Morgado nasceu em 1884 em Sinde (Tábua) e veio viver para as Caldas em 1911, onde se instalou como industrial da panificação. O padeiro mandou edificar na Praça da Fruta o prédio onde instalou o seu negócio – a Padaria Taboense – que é hoje um dos imóveis identitários daquele local.
Cem anos depois esta história serviu de motivo para a realização de um intercâmbio entre Caldas da Rainha e Tábua, num iniciativa de Mário Lino, que sobre ela também lançou um livro e realizou uma exposição que foi inaugurada no dia 24 de Março
Nesse dia houve também uma prova de pães e uma actuação na Praça da Fruta do Rancho Folclórico de Sinde (Tábua).
Na sessão realizada no Museu do Ciclismo estiveram presentes familiares de José Morgado, orgulhosos com a homenagem que lhe foi feita.
O livro de Mário Lino, “Flashes de Um Abraço”, inclui pesquisa histórica e fotografias (antigas e actuais) das duas localidades. O lucro resultante da sua venda reverte para as vítimas dos incêndios que atingiram Tábua no passado Verão.
Manuel Oleiro, presidente da Câmara de Tábua, deu a conhecer que o seu concelho se caracteriza pela arte de fazer pão e que há por todo o mundo padeiros taboenses.
O autarca espera que a ligação entre as duas localidades possa continuar dado que “se pesquisarmos melhor, haverá mais taboenses nas Caldas”, disse.
Hugo Oliveira, vice-presidente da Câmara local, salientou que foi ele que pediu a Mário Lino que investigasse a ligação entre as duas localidades por causa da existência da Padaria Taboense. Também referiu que o Museu do Ciclismo, graças a Mário Lino, não se dedica apenas a divulgar aquela modalidade, mas também “às tradições do país”.
O autarca disse que o actual proprietário do edifício onde se encontra a padaria taboense, “está a aguardar autorização da Direcção Geral do Património Cultural para o poder recuperar”.
Antes de assistir à actuação do Rancho Folclórico de Sinde na Praça da Fruta, os convivas degustaram pães das Caldas e de Tábua. N.N.
