Mais de meia centena de livrarias independentes de todo o país, entre elas as de Óbidos, juntaram-se e criaram uma rede de cooperação, a RELI, com o objectivo de conjugar esforços para enfrentar a crise no sector, agravada pela pandemia
As livrarias Artes e Letras, localizadas numa antiga adega à entrada de Óbidos, O Bichinho do Conto, situada na antiga escola primária dos Casais Brancos, e as Ler Devagar – Óbidos, integram a Rede de Livrarias Independentes (RELI), uma associação livre de apoio mútuo, que coordena esforços para enfrentar a crise no mercado livreiro.
Esta entidade, criada na semana passada, conta já com mais de meia centena de livrarias de todo o país sem ligação a redes e cadeias dos grandes grupos editoriais e livreiros e pretende, numa comunicação conjunta, lançar iniciativas como campanhas de promoções, feiras do livro e lançamentos.
Numa carta aberta aos órgãos de soberania, os livreiros explicam que “acossados pelo vírus e diante de um novo espectro que ronda a Europa e a economia — a falência total da generalidade do comércio e de alguns serviços” decidiram juntar forças, associar-se, e partir para a luta. Com o comércio fechado e as pessoas em casa, às livrarias foi-lhes proposta a venda ao postigo, uma hipótese “pouco adequada à realidade de uma livraria, e dos clientes que a procuram”, consideram os proponentes, que face a esta realidade conjugaram esforços para, em conjunto, dotar o país de uma rede de livrarias especializadas e de proximidade.
Acreditam que a constituição desta plataforma vai permitir agregar esforços, delinear estratégias e acções comuns, mas estão conscientes das dificuldades dos próximos meses e dizem que se não houver apoios do governo, nomeadamente dos ministérios da Economia, das Finanças, da Educação e da Cultura, bem como das autarquias, as possibilidades de continuarem abertos quando a crise acabar “são muito reduzidas”. Reivindicam a garantia da extensão das medidas de apoio às livrarias independentes, compras institucionais e ajudas no pagamento das rendas e seguros de salários, ou equivalente, de modo a garantir um rendimento mínimo a todos e enquanto os efeitos da epidemia durarem. “Em caso de layoff ou situação equivalente os rendimentos mínimos devem contemplar, obrigatoriamente, os sócios-gerentes das micro e pequenas empresas”, defendem, justificando que são eles, muitas vezes, os únicos trabalhadores efectivos nos estabelecimentos.
Os livreiros pedem ainda um apoio para a construção de um site com venda online e georreferenciação das livrarias aderentes à RELI, bem como o cumprimento da Lei do Preço Fixo, mesmo em tempos de emergência.
Esta entidade, criada na semana passada, conta já com mais de meia centena de livrarias de todo o país sem ligação a redes e cadeias dos grandes grupos editoriais e livreiros e pretende, numa comunicação conjunta, lançar iniciativas como campanhas de promoções, feiras do livro e lançamentos.
Numa carta aberta aos órgãos de soberania, os livreiros explicam que “acossados pelo vírus e diante de um novo espectro que ronda a Europa e a economia — a falência total da generalidade do comércio e de alguns serviços” decidiram juntar forças, associar-se, e partir para a luta. Com o comércio fechado e as pessoas em casa, às livrarias foi-lhes proposta a venda ao postigo, uma hipótese “pouco adequada à realidade de uma livraria, e dos clientes que a procuram”, consideram os proponentes, que face a esta realidade conjugaram esforços para, em conjunto, dotar o país de uma rede de livrarias especializadas e de proximidade.
Acreditam que a constituição desta plataforma vai permitir agregar esforços, delinear estratégias e acções comuns, mas estão conscientes das dificuldades dos próximos meses e dizem que se não houver apoios do governo, nomeadamente dos ministérios da Economia, das Finanças, da Educação e da Cultura, bem como das autarquias, as possibilidades de continuarem abertos quando a crise acabar “são muito reduzidas”. Reivindicam a garantia da extensão das medidas de apoio às livrarias independentes, compras institucionais e ajudas no pagamento das rendas e seguros de salários, ou equivalente, de modo a garantir um rendimento mínimo a todos e enquanto os efeitos da epidemia durarem. “Em caso de layoff ou situação equivalente os rendimentos mínimos devem contemplar, obrigatoriamente, os sócios-gerentes das micro e pequenas empresas”, defendem, justificando que são eles, muitas vezes, os únicos trabalhadores efectivos nos estabelecimentos.
Os livreiros pedem ainda um apoio para a construção de um site com venda online e georreferenciação das livrarias aderentes à RELI, bem como o cumprimento da Lei do Preço Fixo, mesmo em tempos de emergência.
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