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Na sexta-feira, 26 de Maio, pelas 18h00, na sede da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, no Largo de São Domingos (ao Rossio), em Lisboa, será lançada a obra Poesia Reunida de Afonso Cautela.
Trata-se de uma sessão de homenagem ao autor onde serão também ditos poemas seus, pela actriz Filomena Cautela. chlamydien test Será prestada homenagem ao poeta, que é também jornalista e que foi pioneiro em Portugal do jornalismo na área da ecologia, do ambiente e natureza. Foi um dos primeiros a apelar à intervenção das pessoas comuns e dos responsáveis para que fosse travado o envenenamento do ar, da água e dos solos.
Afonso Cautela nasceu em Ferreira do Alentejo, em 1933. Professor do ensino primário e jornalista, exerceu várias actividades de emergência.
No Algarve, contribuiu, nos anos 50 para a publicação dos jornais A Escola Nova e O Pintassilgo. Em Moura (Alentejo) ajudou a fundar o suplemento cultural Ângulo das Artes e das Letras, integrado no quinzenário A Planície. Em 1959 deixou o ensino e muda-se para Lisboa onde, a partir de 1965, se dedica ao jornalismo, profissão que exerceu até à reforma. Esteve nos jornais República (de 1965 a 1968), O Século (de 1982 a 1977) e A Capital (de 1982 a 1996), entre outros. De poemas seus, publicou dois livros, Espaço Mortal, em 1960, e O Nariz, em 1961. Integrou várias antologias e colectivas de poesia.
Na sua intervenção cívica, destacou-se como fundador do Movimento Ecológico Português, onde criou e dirigiu o jornal Frente Ecológica. N.N.
