
Mostra de ondas sonoras acolheu concertos, performances e exposições de alunos da ESAD e de artistas nacionais e internacionais.
A terceira edição da mostra de ondas sonoras, Lambda, terminou a 19 de novembro. O festival, que iniciou no dia 3, incluiu eventos que tiveram lugar em espaços como o Céu de Vidro, a Igreja do Espírito e na ESAD.CR. Realizaram-se concertos, DJ sets, performances, live acts e masterclasses que foram coordenadas pelos autores que vieram às Caldas para apresentar o seu trabalho. Atuaram por cá nomes importantes da experimentação sonora e, sobretudo, da arte eletrónica experimental, não só portugueses como também alguns estrangeiros. Fulano 47, Roberto Roque, Líbida, Clothilde, Jeremy Young, Millian Dolla e Santi Lesca foram alguns dos convidados desta edição.
A Lambda contou com uma exposição que ocupou os três andares do edifício do Céu de Vidro onde foram apresentados trabalhos de alunos que estão no mestrado de Artes de Som e Imagem. “Estiveram presentes cinco projetos da escola e um outro de um artista argentino”, disse Ricardo Pimentel, um dos organizadores do Grémio Caldense e que é também docente na ESAD.CR.
A mostra no Céu de Vidro teve um papel central neste evento que é uma co-produção com a Cátedra em Gestão Cultural.
Da Lambda ainda fez parte programação para o Cubículo, um espaço na ESAD.CR, inaugurado no ano passado e que conta com programação dos alunos do curso de Programação e Produção Cultural. O festival nasceu em resposta a um desafio da docente Adriana Sá, de Criação Digital, interessada em fazer uma exposição com os seus alunos de objetos sonoros.
Este ano, o festival além do seu caráter experimental, juntou convidados das áreas da música e da realização de filmes. “Fez sentido unir o Lambda à Cátedra, no programa Living Cities, pois o próprio festival “é um laboratório que também questiona o próprio tipo da ocupação dos espaços da cidade”, disse Ricardo Pimentel, interessado em unir e em continuar a apostar em iniciativas que unem várias entidades locais. “Estes eventos servem para formalizar ligações que já existiam”, rematou o organizador.






























