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É a maior exposição de Joana Vasconcelos e poderá ser apreciada até ao dia 25 de Agosto no Palácio Nacional da Ajuda. É constituída por 38 obras que a artista criou na última década entre as quais algumas mais emblemáticas do seu percurso como “A Noiva”, “Marylin” e “Coração Independente Vermelho”.
Entre as várias propostas estão as grandes peças de cerâmica de Bordalo Pinheiro, feitas na Fábrica caldense que a artista reinterpreta “vestindo-as” com croché.
Entre as ideias que Joana Vasconcelos leva ao Palácio da Ajuda, estão algumas que usou para dar nova vida ao jardim do Museu da Cidade no momento crucial da crise da fábrica. Às formas naturalistas de Bordalo Pinheiro, Joana Vasconcelos deu-lhes uma “nova pele”, forrando-as totalmente em croché, tal como explicou à Gazeta das Caldas quando expôs pela primeira vez as peças bordalianas na Galeria Ogiva, em Óbidos em Abril de 2006.
Algumas destas obras também integraram a selecção que esteve recentemente no Palácio de Versailles em Paris e que foi vista por um milhão e meio de pessoas. Foi a mostra mais vista nos últimos 50 anos naquele palácio francês. Segundo a Lusa, no primeiro fim de semana a exposição de Joana Vasconcelos em Lisboa recebeu perto de cinco mil visitantes.
Esta artista plástica foi escolhida para representar terras lusas na Bienal de Veneza e propõe-se transformar o cacilheiro “Trafaria Lisboa” no Pavilhão de Portugal naquela cidade italiana.
