Real Combo Lisbonense trouxe boa disposição ao CCC. A segunda proposta foi um “duelo” de gigantes da harpa e de harmónica.
Doze anos depois, o grupo liderado pelo caldense João Paulo Feliciano, o Real Combo Lisbonense, regressou ao CCC, a 28 de outubro, trazendo antigas canções portuguesas e europeias interpretadas por orquestras e conjuntos de baile nos anos 50 e 60 para o segundo concerto do Caldas.JAZZ. A plateia esteve composta com muitos caldenses, num total de 360 pessoas, de várias idades que quiseram assistir a um espetáculo com um grupo que conta com mais de dez músicos em palco. Têm quatro cantores e fazem com que o público viaje ao passado e tenha vontade de dar um pezinho de dança.
E assim aconteceu com temas como “Oh”, “Borracha do Rocha”, “Paris”, “Banho de Lua”, “Salada Mixta” ou “O Fado é bom para Xu Xu”, entre tantas outras, e que muito agradaram a o heterógeneo público.
O festival prossegue, no dia seguinte, com o Grande Auditório do CCC a receber a atuação do duo Edmar Castaneda & Gregoire Maret, num duelo entre gigantes da harpa e harmónica que são requisitados para tocar com os mais pretigiados músicos do planeta.
Os músicos conquistaram o público caldense desde o primeiro tema. “No Fear”, Hope” e “Santa Morena” foram algumas das canções que tiveram solos de improvisação de ambos e que certamente ficarão na memórias das 120 pessoas que assistiram ao concerto. “Foi um público incrível! Gostámos muito de atuar aqui”, diz Edmar Castaneda no final, confirmando que ambos gostariam de vir viver para Portugal.
Últimas propostas jazzísticas
Hoje atua, no Caldas.JAZZ, o Tomás Marques Quarteto, constituído por alunos da Escola Superior de Música de Lisboa, alguns dos quais já foram vencedores das edições do Músico Nacional Revelação. A 4 de novembro, pelas 21h30, será a vez do pianista Júlio Resende apresentar o espetáculo “Fado Jazz Ensemble”, que une os dois géneros musicais.
A 5 de novembro, pelas 17h00, no Café Concerto haverá uma conferência com o médico Rui Tato Marinho. Este melómano é especialista em cuidados paliativos e vem partilhar como usa a música no tratamentos dos seus doentes.
Também a 5 de novembro, pelas 21h30, a cantora Jacinta, acompanhada ao piano por Michele Ribeiro, promete cativar o público com o espetáculo “Samba a Dois”. A portuguesa também se dedica a estudar este género musical. É doutorada em Estudos Culturais pela Universidade do Minho e mestre em Jazz Performance pela Manhattan School of Music (Nova Iorque).
No café-concerto, também no dia 5, pelas 23h00, após o concerto de Jacinta, atuará o Mateus Saldanha Trio que toca originais do guitarrista que dá nome ao grupo, assim como vários standards do universo jazzístico do cancioneiro norte-americano. Mateus Saldanha, de 20 anos, foi o vencedor do 4th International Jarek Smietana Jazz Guitar Competition.































