Festival que terá último concerto no sábado, 9 de dezembro, abre portas às residências artísticas
Diogo Sousa é um dos mais ativos músicos do panorama nacional atual. Colaborador dos projetos A garota não, Moullinex e Golden Slumbers, o baterista esteve no CCC, a 1 de dezembro, para estrear o seu projeto “l_ava”, numa sessão exclusiva para convidados. Veio acompanhado por Tiago Maduro, que tirou o curso de Som e Imagem na ESAD.CR e que manipulou vídeo durante o espetáculo.
Esta foi uma iniciativa promovida pelo Festival Impulso e contou com o pequeno auditório cheio de gente, muitos músicos, amigos e familiares dos autores que apresentaram música experimental.
Entre live loops de bateria e de sintetizadores, juntou-se à atuação uma experiência visual pois a ação de Tiago Maduro, desde a escrita à manipulação de bolas de pingue-pongue que depois surgia projetada no grande ecrã, pois o autor manipulou vídeo em tempo real.
Esta foi uma experiência de residência artística que o Festival Impulso quer dar continuidade no próximo ano.

Diogo Sousa e Tiago Maduro conheceram-se no Caldas Late Night, através de amigos comuns. Viram que tinham interesses similares, ligados à música eletrónica experimental e logo iniciaram projetos comuns de sintetizadores, ciência e tecnologia. “Sentimos que o l_ava ainda está numa fase inicial e que tem uma enorme margem de progressão”, contaram os autores, muito satisfeitos não só com as condições técnicas do CCC, mas também com a enorme aceitação do público às propostas desta música eletrónica e de experimentação. Foram muitas as palmas do público que se pôs de pé no final desta apresentação de estreia dos l_ava.
Nuno Monteiro, diretor do Impulso, explicou que os autores estiveram um dia inteiro nas Caldas para preparar esta atuação e foi ainda possível acompanhar o desenvolvimento do projeto à distância. “Hoje foi a apresentação ao público e, em abril, ambos voltarão para mais uma residência artística”, disse o responsável.
A Season de 2023 do Impulso vai fechar no sábado com a atuação de três grupos: os Cave Story, os Moullinex Δ GPU Panic e ainda Soluna.
A banda caldense lançou este ano o seu terceiro álbum Wide Wall, Tree Tall, que será apresentado em estreia na cidade natal do grupo. Este último é constituído por Gonçalo Formiga (Voz, Guitarra), Ricardo Mendes (Bateria) e Zé Maldito (Samplers, Guitarra) e Bia Diniz (Baixo).

Seguem-se Moullinex e GPU Panic que prometem supreender com a fusão de géneros musicais aos quais unem voz e sintetizadores. A fechar, atuará Soluna, artista afro-latina que vive em Lisboa e que faz música pop futurista, cantando em português e também em espanhol.
A atuação das bandas decorrerá no pequeno auditório do CCC e a atuação da Soluna implicará uma montagem de palco em tempo real com o público a rodear a artista. Soluna, além de ser multinstrumentista e compositora, ainda aposta na fusão dos géneros reggaeton e tarraxo. ■































