Catarina Impi é caldense formou-se na ESAD e actualmente trabalha em Lisboa. Continua a viver na sua terra natal, onde a Loja do Sr. Jacinto acolheu a sua primeira exposição de ilustração
Abriu “portas” no passado sábado, 7 de Março, a primeira exposição de ilustração de autoria de Catarina Impi, nome artístico da designer caldense Catarina Couto. A autora formou-se em Design Gráfico e Multimédia na ESAD. De momento, trabalha numa agência de comunicação, onde, além da ilustração, também faz anúncios para televisão, websites, redes sociais e neste momento encontra-se a desenvolver uma aplicação para uma empresa que trabalha na área da reciclagem. Nesta primeira exposição, Catarina Impi dá a conhecer o seu trabalho pessoal, no qual utiiza uma mescla de técnicas entre o trabalho manual e o digital. Digitaliza vários tipos de papéis que depois reaproveita e une aos seus desenhos, feitos manualmente. “Estou sempre a rabiscar, mas a maioria dos meus trabalhos reflectem sobre o quotidiano”, contou à Gazeta Catarina Impi, que mostrou onze trabalhos nesta mostra de estreia, com muitas figuras femininas em actividades sobretudo de lazer.
A jovem, que recomenda a escola de artes caldense, salientou o facto de ter tido a oportunidade de fazer Erasmus na Alemanha, tendo ingressado na Hochschule de Augsburg.
“A escola alemã é boa mas as nossas oficinas na ESAD são muito melhores”, comentou a designer ,acrescentando que nas Caldas é permitido que os estudantes possam experimentar o processo até ao fim ao passo, enquanto por terras germânicas a partir do momento da impressão é o técnico que finaliza o trabalho.
Unir a ilustração ao digital
Dada a experimentação, Catarina Impi resolveu apresentar algumas ilustrações que foram animadas por uma amiga, que também estudou na ESAD, e que, tal como a designer caldense, se encontra a trabalhar na capital. As ilustrações foram animadas através do uso do QR Code. “Volta-se a unir a ilustração ao digital”, disse a autora, que pretende ainda crescer ao nível da ilustração.
Esta foi a primeira vez que expôs as suas ilustrações, onde é mais forte a presença da mulher, incluindo um trabalho relacionada com as Caldas da Rainha, com o retrato da Rainha D. Leonor, monarca ligada à fundação da localidade termal. “Dedico-me aos meus trabalhos dependem da minha disposição. Há diferentes moods que dão origem a diferentes ilustrações”, contou a autora, que se diz pronta para abraçar novas ideias, nomeadamente ilustrar um livro.






























